COMO FUNCIONA

Quando houver um tema polêmico ele será proposto
Você comenta e argumenta a favor ou contra
No fim de 30 dias, somam-se os que foram a favor, e os contra ( indecisos não somam ) e vence a maioria
No seu blog, DIVULGUE a favor & contra entre seus leitores, e convide-os a participar

novembro 15, 2010

Segundo tema: CASAMENTO HOMOSEXUAL

Você é a favor ou contra?
De sua opinião, defenda sua tese e no fim do comentário escreva se é A FAVOR, CONTRA ou INDIFERENTE.

102 comentários:

Dona Sra. Urtigão disse...

Particularmente eu penso que a sociedade deveria estar lutando pelo FIM do casamento como intituição, na busca por um modelo que respeite mais a condição humana. Sob esta ótica, acho que os homossexuais, que deveriam ser vanguarda na busca de modelos sociais novos e criativos, estão dando um passo atrás.
Mas, sendo as coisas como são, estando como estão, sou a favor.

Caca disse...

O casamento nos moldes do sitema capitalista se tornou muito mais uma instituição para consagrar a repartição dos bens materiais do que a repartição de sonhos e amores. As pessoas deveriam se unir livremente e só estabelecerem responsabilidades civis se gerarem prole. Quanto ao aspecto religioso desta união, acho que também deve ser levda em conta a liberdade e manifestação de credo de cada um. Isso se aplica, na minha opinião a heteros e homossexuais. Abraços. Paz e bem.

Sandra disse...

Um tema bastante polêmico amigo.
Mas quem somos nós para julgarmos alguém. Acredito que o amor não lhe já diz diz. Temos é que respeitar as opiniões. Estaria sendo preconceituosa se fosse contra. Prefiro respeitar e ficar com a opção indefirente. Acredito que o que mais vale é o Amor e o Respeito entre essas pessoas. Tenho muitos amigos que vivem nesta situação. Eles também merecem ser felizes..
Acho que muitas vezes o que é certo ou errado é muito daquilo que a Sociedade prega. Quantos casamentos certinhos entre pessoas ditas "normais", não se respeitam, se trai e são infelizes.
Eles de alguma forma ou outra procuram viver em harmonia.
Assim como nós tbém, tentamos..
Contra ou a Favor, prefiro ficar no Indiferente.

Carinhosamente,
Sandra

Sandra disse...

Amigo,
para não quebrar o debate do Contra e do a Favor, postarei nos comentários abaixo um convite super especial.
passe e confira.
Sandra

angela disse...

Sei que existem muitas questões envolvidas nesse tema e o mais importante na mina opinião são as questões legais. Nas uniões heterossexuais mesmo que não exista casamento formal alguns direitos são assegurados (pelo menos no Brasil) o que não ocorre entre os homossexuais.
Já acompanhei situações muito tristes e de desrespeito quando um dos parceiros fica doente e nem sequer pode visitar o outro ou opinar sobre seu tratamento (a familia toma posse do doente) ou quando um vem a falecer e o outro é simplesmente despejado mesmo que tenha ajudado a montar a casa e sai com suas roupas somente e as dividas que estão em seu nome, sem direitos. É uma situação marginal que tem efeito na vida da pessoa tanto na pratica como na psíquica. Ninguém decide o que vai amar, simplesmente ama. Da mesma maneira que não decidimos se gostamos de vinho ou cerveja. A questão religiosa não é para mim a fundamental. Sou totalmente a favor. Concordo com o que disse a D. Urtigão, mas se é isso que está sendo proposto então vamos lá.

chica disse...

Acho que o casamento em si, PARA TODOS, não é mais necessário.

Digo isso mesmo sendo casada e feliz nele há SÉCULOS, mas hoje, vendo o casa e descasa e todas implicações judiciais, como PRÁTICA que sou, acho que não há necessidade de papel para estar casado.

Mas,acho que todos tem o direito de ser feliz da forma que escolherem, sendo responsáveis por ela e suas implicações.

Portanto, sou a FAVOR.

Todos somos livres e que os que assim desejarem, estejam conscientes do que realmente significa um casamento.

abraços,chica

João Menéres disse...

...pois que ...casem...

lis disse...

Se o casamento já é considerado uma instiuição falida e milhares de casais já optam pela praticidade nessa parceria nao vejo razao pra alterar a lei natural.
E se o que importa é o amor, ainda mais normal que se unam com contratos de convivencia em cartório assegurando a cada um o que de direito.Isso sim deve ser acolhido, sempre.
Como cristã,não posso negar que penso que a lei natural é de fato o masculino sendo atraído pelo feminino ,homem-mulher ,assim também nas plantas e animais.Isso alterado foge ao normal e porisso provoca tanta polêmica.
Mesmo sen entender o fascinio sexual de pessoas do mesmo sexo considero que desde que exista deve e precisa ser respeitado e cada um que se responsabilize pelo seu corpo, seus gostos e escolhas.
Certamente, breve teremos a lei pra poligamia que tbém gera problemas na divisão de bens porque a das prostitutas como emprego formal parece que já existe .
Enfim, faz tempo que o Homem destronou Deus e não só faz leis contrárias a Natureza como nao as obedece.
Modernidade é isso,espero nao pensem na palavra Preconceito porque definitivamente nao tenho
Sou amiga de homos e gosto muito deles, mesmo sem necessariamente precisar gostar do que eles optaram nas suas vidas.
Casamento civil e religioso pra realização de sonhos respondo como o Méneres : "pois que casem ..."
Sou indiferente!

Li Ferreira Nhan disse...

Sem nenhuma dúvida sou completamente a Favor!

james emanuel de albuquerque disse...

Se eles querem, tudo bem... depois não reclamem!

A FAVOR.

Um abraço.

Diogo Didier disse...

Primeiro quero PARABENIZAR pela temática desse blog, cujo os temas são bastante interessantes. Segundo dizer que sou TOTALMENTE a favor do casamento homossexual, desde que a mentalidade cultaral das pessoas que formam o nosso país mude.

Sou gay assumido e constantemente relato coisas ligadas ao mundo LGBTT no meu cantinho. Mesmo não sendo um blog de temática gay, geralmente escrevo coisas ou coloco noticias interessantes sobre os temas que permeiam essa comunidade.

Voltando para a enquete, as pessoas têm que entender que esse modelo canônico de casamento está ficando obsoleto. Hoje o que mais importa é a felicidade das pessoas, não importando os caminhos que elas escolham para serem felizes.

Parece simples, mas muitas pessoas não entendem, ou não querem entender isso, e o resultado é um arsenal de discriminação, preconceito e intolerância.

Cacá, que também segui esse blog, indicou-me que participasse dessa enquete, da qual me fez muito bem.

PARABÉNS mais uma vez por esse espaço de discussão tão frutifero. Estarei sempre por aqui agora...

bjoxxxxxxxxxxxx

Mena G disse...

Casem-se à vontade que não me incomoda nem um pouco. Eu é que não caso mais! Os divórvios estão muito dispendiosos...
:)

Jorge Pinheiro disse...

Seguindo o comentário da Mena, há uma piada aqui em Portugal: hoje em dia só os os/as gay e os padres é q querem casar (com todo o respeito). É só uma piada... Os casamentos gay são já legais. Os dos padres ainda não. Parece que a confissão é o problema. Adorava ver os gay a manifestar-se a favor dos casamentos dos padres. Qt à minha posição, direi mais à frente. Este foi só um "interlúdio musical".

Anônimo disse...

Algumas considerações a fazer:
Nestes tempos em que a instituição do casamento anda passando por crises, contestações, modificações, é curioso uma parcela da sociedade lutando para casar! Na verdade o que interessa aos homosexuais é a legalização da união para fins de herança e de adoção! Motivos práticos e justos.
Sou completamente a favor dessas uniões com papel passado, pois em nada mudará seus comportamentos!
E como alguém já disse, aqui nos comentários, é possível que só se apercebam de que era melhor quando, a única coisa a uni-los, era o amor ou desejo de coabitar! O casamento como instituição pode ter efeito contrário e perverso.
Mas se querem casar, que o façam!

Anônimo disse...

Curiosamente, vejam pela hora da postagem, no mesmo instante que escrevia meu comentário aqui no Brasil, o Jorge Pinheiro postava o dcele em Lisboa! E temos opiniões semelhantes, salvo correções que possa fazer mais adiante! Por enquanto foi só um " interlúdio musical" segundo ele!

Fatima Cristina disse...

Desta vez consigo participar!

Sim, sou a favor da legalização de uma união formal entre 2 pessoas, uniao esta de qualquer combinação sexual. É um direito de escolha que deve ser respeitado e regularizado, caso exista o interesse de ambas as partes.

Quanto ao casamento religioso, acho que a igreja católica ainda vai demorar muito para aceitar...
Outras religioes são mais flexíveis.

A benção de uma união, todavia, se dá pela maneira que ela é concebida. Se há amor, respeito e companheirismo, o que mais se precisa provar?

A FAVOR!

Jorge Pinheiro disse...

Penso que esta posição da Fátima e tb a da Lis fazem todo o sentido, embora me incline para a posição da Dona Sra. Urtigão, em genérico. Eu, que não sou religioso e muito menos católico, não vejo nesse casamento qq problema. Só que é casamento como poderia chamar-se "batatas". Mas tb o que é um casamento? Um contrato. Para quem é religioso será o que quiserem, mas ninguém tem culpa de acreditarem nessas coisas. O problema é a consagração jurídica de afectos duradouros e as suas consequências da esfera social. Uma visão civilista que nada tem a ver com as religiões. Os direitos de sucessão, de pensão, de protecão, de alimentos, de arrendamento, etc, etc... Por isso, e porque aceito que esses afectos possam ser pelo mesmo sexo, sou a FAVOR. Em Portugal isso deixou de ser problema legal. O casamento está aprovado. As questões estão agora na constituição de família. Mas como eles/elas não conseguem, a próxima questão é a adopção... Tema mais sério, porque envolve terceiros e asua educação. Mas será que um casal homo educa pior que um hetero? Está por provar...

Mena G disse...

Sou a FAVOR dos casamentos todos: homos, femininos ou masculinos,
padres e heteros. (Já agora, também sou a favor de que as mulheres possam ser padres, bispos, cardeais e candidatas a papisas.)
É mesmo assim: case-se quem quiser!
Não queiram é, mais tarde, ter descontos nos divórcios pelo facto de serem homossexuais...
:)
A questão da adopção levantada pelo expresso, já não a vejo de forma tão leve...
Vou pensar...

Anônimo disse...

O problema da adoção, levantado pelo Jorge seria um ótimo tema para uma próxima rodada! Não podemos misturar CASAMENTO e suas implicações legais, religiosas e morais, com a ADOÇÃO que na verdade é outro assunto e deveríamos tratar de maneira individual e separada. Posso ser a FAVOR do CASAMENTO e CONTRA a adoção.Cada coisa é uma coisa, e as duas não podem ser tratadas com os mesmos argumentos, mesmas implicações, e consequencias sociais e individuais! É como penso!

daga disse...

o problema é que os casais homossexuais não consideram que sejam coisas separadas! (sou a favor do casamento de quem quer que se queira casar)eles acham que se o casamento foi legalizado, então passam a ter todos os direitos dos casais heterossexuais, incluindo o de adopção. E isso já é mais problemático, porque envolve crianças cujos amigos terão (por enquanto)pais heterossexuais.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Daga,

o fato dos casais homosexuais acharem que seus direitos ao CASAREM, são os mesmos do casamento Hetero, é um enorme equivoco, pois começa com as barreiras naturais, que consideram impossível a reprodução entre seres do mesmo sexo, logo o fruto do casamento NUNCA será um NOVO ser, masculino ou feminino. Portanto não há que se considerar casamento e adoção como coisas paralelas, ou automáticas! Uma coisa é a união civil ou religiosa, dependendo das suas crenças e países onde estiver acontecendo essa união, outra MUITO diferente são adquirir os MESMOS direitos do casamento Hetero. Adoção, definitivamente é outro PROBLEMA, outro ASSUNTO, outro TEMA. Queiram ou não os casais Homo. É como penso!

Dona Sra. Urtigão disse...

Bem, então os homossexuais poderiam casar mas com restrições...Sei não, aí não se concede igualdade de direitos, então os tais contratos "comerciais' podem se aplicar perfeitamente. E Eduardo, penso que se é "barreira natural" a impossibilidade de gerar filhos, a mesma situação se aplicaria a casais inférteis. Não poderiam adotar, quem sabe por qual força da natureza ou metafísica têm essa condição?
Aliás, aguardo esta questão; adoção.
Bem, penso que se somos a favor do casamento é casamento, com plenos direitos, senão podemos tambem estipular sei la quais condições de exclusão. E Daga, quantos filhos biológicos, naturais, nascidos de casais "hetero" de repente tem um dos pais assumindo uma homossexualidade; em outros casais, permanece latente sempre. O que importa´para o desenvolvimento saudável de uma criança é o amor que recebe dese que nasce, ou desde que é adotada...

Anônimo disse...

Senhora Urtigão,

o fato de uma limitação natural ( esterilidade, ou outra, entre um casal hetero ) não os impede de ADOTAR e criar um filho com as mesmas características de um frilho natural. A criança deve ter um pai e uma mãe! No casal homo a criança teria dois pais ou duas mães, e isso não é NATURAL. Com implicações pisquicas, comportamentais e sociais que se deveria estudar melhor antes de liberar ADOÇÃO a todos os casados homosexuais! Mas volto a ensistir que o problema da ADOÇÃO, muito mais complexo e sério do que a mera regularização de uma união estavel entre pessoas do mesmo sexo, deveria ser melhor discutido, e o forum não é definitivamente aqui e agora! Concordo que impor limitações aos casados homosexuais pode parecer autoritário e injusto, mas a sociedade não impõe que ninguém se case nem que todos adotem indiscriminadamente! É como vejo a questão colocada!

Anônimo disse...

Faltou dizer que é complicado se poder supor que só AMOR possa gerar felicidade e crianças saudáveis não havendo a relação de pais e mães! Como os amiguinhos de colégio verão uma criança filha de dois homens ou de duas mulheres? Isso não gerará problemas?

Dona Sra. Urtigão disse...

Há cerca de 10 anos, dois sobrinhos meus com cerca de 8 anos estavam com problemas na escola, porque eram os unicos que não tinham duas casas para ir alternar os fins de semana, seus pais, pai e mãe moravam juntos, pasmem! A solução acabou sendo mudar de escola para uma mais conservadora. È sério! Outros modelos de familia estão se constituindo e as crianças se adaptam muito mais a isso do que nós que já estamos cheios de preconceitos, mesmo quando não os percebemos. Muitas familias, segundo estatísticas, 40% dos lares brasileiros são regidos por mulheres e em cerca de 30% o pai é ausente e quase desconhecido. Isso tambem não é natural, mas é real.

Jorge Pinheiro disse...

Na Europa em todos os países que adoptaram o "casamento" gay, a adopção é um assunto que vem totalmente agarrado. E já há países que admitem. Claro que o podemos tratar noutra sessão. Mas é inevitável, como já aqui foi dito, q a adopção integre a esfera jurídica dessa relação. Como e porquê se excepciona? Eles não estão a gerar filhos. Estão a adoptar. E até podem ser bons país. Então agora os miúdos iam ser gozados na escola?! Essa não entendo. Então sejam contra o casamento. A partir do momento em que o admitimos legalmente, temos o dever cívico de tratar igual e eles tb. Ou então tivessem chamado outra coisa a esse "casamento", como foi proposto por tanta gente. Agora é imparável. Deixemos de complexos a posteriori...

Anônimo disse...

Ninguém disse aqui que homosexuais casados ou não podem ser bons pais, nunca pais e mães da mesma criança! E esse é o ponto. Concordo que muitos pais são absolutamente omissos e isso causa muitos problemas na infância das crianças, mas ser filho de um homem e de uma mulher, é muito diferente de ser filho de duas mulheres ou de dois homens! Mesmo porque não são de fato.
Não há nenhuma incongruência em ser a FAVOR da legalização civil ( leia-se casamento ) e não haver o direito de adotar uma criança! Volto a repetir, são duas coisas absolutamente distintas, e no casamento homosexual pode perfeitamente não vir imbotido, a priori, esse direito!
Por que tudo ou nada?
Vamos por partes. Vamos admitir a legalização dos casais homo para efeitos civis ( heranças, etc ) Depois virão, ou não, outros direitos, tais como ADOÇÃO, que desde o início deste debate insisto tratar-se de tema ainda mais complexo e polêmico do que o casamento. E nisso não vai nenhum preconceito contra gays e assemelhados! É só uma preocupação com crianças que já foram desgraçadamente geradas e abandonadas, e ao serem ADOTADAS merecem mais respeito e consideração do legislador! Ninguém aqui disse que pais ou mães em dose dupla seriam piores ou melhores do que pais naturais! O que estamos afirmando é que não é normal, natural ser filho de dois homens ou de duas mulheres!

Jorge Pinheiro disse...

Claro, por definição um adoptado nunca é filho daqueles país mesmo que sejam hetero. Os gays, que já conseguiram o reconhecimento matrimonial, perguntam agora porque não podem adoptar, precisamente porque o adoptado nunca é filho dos adoptantes. A questão não é diferente. É exactamente a mesma.

Jorge Pinheiro disse...

Só faz é confusão`as nossas cabeças hetero. Mas tb o casamento fazia...

lis disse...

Jorge,
Óbvio que se adotado é porque não e filho natural. rs
O que o Eduardo fala e eu concordo é que há diferenças entre uma adoção com pai e mae pra uma de pai e pai.
E as diferenças não sao sutis, sao bem claras .
Isso nao quer dizer que a educação de um é melhor que a outra.
Penso até que novas geraçoes de filhos criados por homossexuais poderiam vir a ser melhores homens e mulheres.
Estamos também fugindo do assunto que é o casamento.
Daí pra adoção é outro caminho que mesmo os heteros encontram, há uma série de requisitos a cumprir.
Só acho que fica incoerente ser a favor do casamento e não da adoção.
É um casal e sonham ter filhos , por que nao?
O mundo moderno é bem assimilado pelas crianças basta dar uma olhada como reagem com tantas mudanças ocorridas nessa instituição falida que é o casamento.
abraços

Jorge Pinheiro disse...

Lis: não estar mais de acordo. Esse tem sido o meu ponto até agora. Como é casmanto e não "batatas", o pacote leva tudo... por mais confusão que faça.

Anônimo disse...

Lis,

para ser coerente, SE O ENTENDIMENTO FOR ESSE, sou contra!
Não posso adimitir dois homens CASADOS entre si, ADOTANDO crianças sem antes abordar PROFUNDAMENTE o tema, sob a forma comportamental da sociedade em relação a essa ADOÇÃO. Reafirmo que são dois temas diversos, quase que igualmente POLÊMICOS, mas que se o entendimento geral for de que quem CASA tem iguais direitos dos casados Hetero, SOU CONTRA!
Há dois dias na cidade mais desenvolvida do Brasil, São Paulo, gays foram vítimas de agressões. A TV noticiou com destaque! Aqui ainda não existe oficiamente o CASAMENTO, muito menos a ADOÇÃO! Como se comportaria esta mesma sociedade "atrasada" e preconceituosa com relação a uma criança com dois pais e sem nenhuma mãe?
Mas fico por aqui. Vencido em não evitar a discução dos dois temas separadamente, SOU CONTRA ADOÇÃO, por ora, sem profundos estudos sobre o problema, LOGO, CONTRA o CASAMENTO NUM PACOTE SÓ! Batatas são batatas, crianças são crianças!

Jorge Pinheiro disse...

Pois, mas em Portugal, Espanha,Holanda,Países Nórdicos, etc (não sei se atrasados ou não), o casamento foi aprovado e não foram feitas excepções ao pacote. Não estando ainda regulado em muitos desses paises e sendo de facto duas figuras diferentes, esta luta da adopção vai ser a próxima e, como somos muito "avançados", vai ser concedida. Aliás, este problema aqui foi praticamente o único ponto de discussão qd a Lei foi discutida e muita gente defendia que não se devia chamar casamento. Devia ter outro nome que garantisse aspectos jurídicos já referidos (alimentos, sucessão, arendamento, etc), mas não a plenitude dos direitos, onde se inclui a possibilidade do casamento. Como se sabe, nem todos os casais hetero tem capacidade para adoptar. Há inúmeros parâmetros prévios antes de ser concedida. Por isso, nada impede que os homo possam ser sujeitos a essa análise comportamental e económica. Excluiur à partida, nesses países que aprovaram o casamento, será considerado pelos gay (homens e mulheres)uma descriminação. Por isso, Eduardo,se não concorda com a adopção, não concorde com o casamento.

Anônimo disse...

Jorge,

como você mesmo nos conta os países que já adotaram o CASAMENTO ainda vão REGULAMENTAR a ADOÇÃO. São duas coisas diferentes e que não devem vir no mesmo "saco de batatas!".
Não deveria estar sendo debatido aqui e agora! Mas como os fatos demonstram o contrário, já me manifestei que sou CONTRA CASAMENTO com ADOÇÃO IMPLÍCITA. E se uma coisa implica na outra, SOU CONTRA.
Agora falar em descriminação, com relação aos gays, ao ser contra a ADOÇÃO, à priori, sem um debate e estudo mais profundo, é ser liberal demais! Eu neste caso estou preocupado com o futuro das crianças que já sofreram ao nascer o ABANDONO, e se sujeitarão a uma criação "sui generes" ao serem adotadas por dois pais ou duas mães! As figuras paternas e maternas numa família são absolutamente necessárias, naturais e muito importantes! Freud que o diga!
SOU CONTRA, até prova em contrário!

Dona Sra. Urtigão disse...

Bem Eduardo, acho que voce deve abrir outro blog para falar da adoção hshshshs, mas falando sério e fugindo ao tema,Jorge e Eduardo, apenas complementando, as pessoas não precisam "ser casal" para adotar por aqui.

Anônimo disse...

Dona Urtigão,

SOU CONTRA adoção de crianças, como se compra ou adota um cachorrinho!

lis disse...

Lembrou bem a Dona Sra.Urtigao,
no Brasil nao é exigido que seja casal pra adoção ,
certamente é um ponto a favor e preferencial que assim seja.
Tenho amigas solteiras que estão na lista de espera e reclamam da demora
e das exigências.
Portando , é um assunto complexo.
Eduardo é preocupante e concordo com voce em relação as crianças mas como o Jorge bem disse casamento deveria implicar pacote completo senao fica dois pesos duas medidas.
Educar é outro capítulo à parte, sabemos de casais que sequer deveria ser permitido procriar e com a casa cheia de filhos à revelia .Educação zero.
Complicadíssimo esse tema .Uffa! rs

deixo abraços

Mariana Vargas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

MARIANA, nunca Marina!!!!

Apesar de discordarmos do fulcro da questão, não posso deixar de me manifestar pela coerência, lucidez e sobretudo coragem com que se expõe e expoz seus pensamentos e crenças! Sobre tudo pela sua idade. Esta de parabéns! Você foi uma grande DESCOBERTA da Vítima da Quinta passada, e já faz parte do melhor deste grupo de amigos virtuais! Parabéns, mais uma vez!

Mariana Vargas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jorge Pinheiro disse...

Mariana: Faço minhas as palavras do Eduardo relativamente ao seu comentário. A minha posição é clara: se dois indivíduos se querem amar e querem ter uma relação duradoura, então devem poder contratualizar essa relação, independentemente do sexo. Não me faz qq confusão. Pessoalmente não lhes teria dado o nome de casamento. Antes daria um conjunto de direits equiparados, mas com algumas ressalvas. Como lhe chamaram CASAMENTO (e esse ponto foi altamente debatido em Portugal) foi porque quiseram dar tudo. Logo, na boa lógica jurídica tb deram o direito de adopção. Mas atenção, o direito de adopção não é automático, como os de alimentos, sucessão,etc. A adopção em Portugal demora mais de 1 ano e está sujeita à observação de inúmeros parâmetros, incluido a estabilidade e maturidade da relação. Por isso, desde haja essa cuidadosa análise, pessoalmente não creio que possa haver problemas. Já aqui foi dito que não é indispensável ser um casal para adoptar. Concordo. Ser casal é indispensável, isso sim, para procriar. E é nisso que nos últimos milénios tem sido o último critério para justificar o casamento (falo socialmente, não me meto em questões religiosas). Isso está em mudança, até por força dos "avanços" biológicos´(bébés proveta, etc). É este mundo em mudança que causa alguma resistência em nós, pobres caretas hetero. Por isso, não vale a pena rir... É assunto sério!
Eduardo: penso que muito do que disse acima responde e contesta o seu comentário. Claro que o entendo e se calhar concordo com muito do q diz, mas foi assim aprovado. O lóbi gay tem muita força e ao conseguirem chamar-lhe CASAMENTO tiveram a sua grande vitória. Agora vão reivindicar a adopção.

lis disse...

No artigo XXIX dos Direitos Humanos diz também que:
. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.

Creio que isso explica porque estamos aqui a discutir o assunto -Casamento de homossexuais.
A sociedade tem um modelo de casamento se certo ou nao, se funciona ou nao ja todos comentaram,mas ele existe para ser cumprido.
Imagine a babel que seria se todos se arvorassem em mudar isso e só fazer o que lhe convém!
se um polígamo se queixasse de discriminação porque não lhe deixam casar-se com várias mulheres... é um direito humano? a lei é igual para todos mas a sociedade nao é só direitos há deveres.
A discussão procede .E está boa rs

Parabéns a Mariana que tão bem soube trazer sua ideía.

abraços

Fatima Cristina disse...

Olá queridos!
o NEGÓCIO AQUI TÁ QUENTE...

Mariana,
gostei de ver que vc é uma menina com opinião !
Com 17 anos eu também achava tudo uma "babaquice", desculpem-me o meu francês, e acreditava que todo mundo gozava de liberdade incondicional. Hoje, aos 50, eu enxergo as coisas um pouco diferente...

Casamento hetero:
Ao meu ver, esta união resolve "formalidades", mas não consegue substituir a noção básica de uma "família" convencional do mundo real que vivemos.
Dito isso, eu posso me levar a interpretar que sou contra ao fato de um casal gay poder criar crianças adotivas. Mas, na realidade não sou. Só não concordo com o fato de que os papéis de pai e mãe, numa situação de gays, sejam totalmene compensados com a presença do "amor" que os une. Não procede. Há de se ter conciência da limitação desta união e das consequências previsíveis para os possíveis adotados.
Porém - e esta problemática também se aplica para os solteiros, viúvos, casais de baixa renda, enfim para todos que tentam com dificuldade adotar filhos -
eu acredito que a adoção deve ser sempre bem-vinda, pois vai dar um lar, uma possibilidade de melhor qualidade de vida e amor a jovens ou crianças que sem essa possibilidade, certamente se tornarão adultos muito mais problemáticos, inseguros e deprimidos.

Para criarmos e educarmos precisamos, muito mais do que condição financeira, desse carinho, vontade e dedicação. E neste quadro, caros amigos, o sexo das pessoas envolvidas é muito menos importante.

Portanto:
A FAVOR (com plena conciência de todas as limitaçoes envolvidas)

Beijos e Boa noite!

Fatima Cristina disse...

Onde eu escrevi acima "Casamento hetero", por favor leiam "Casamento homo".

Fatima Cristina disse...

consciência!

Sandra disse...

Que bom que o debate valorizou muitos pontos importantes, tais com:Doação, casamento,o Amor,respeito, enfim os direitos humanos de cada um. As vezes a sociedade é muito preconceituosa e não aceita com clareza as coisas, gerando muitas polêmicas, de fatos que são tão simples e sinceros, O amor e a Felicidade das Pessoas...
Parabéns ao Edu e ao seu grupo.

A fovor & contra vem estimular os debates e opiniões a serem levantadas e discutidas, entre os gurpos...
As diversidades de temas que aqui serão postados, vão fazer com que aprendemos ainda mais uns com os outros. Questionar e respeitar, as diversas opiniões...
E a valorizar após os debates, muitas coisas que tem as suas simplicidades sem fim...
Carinhosamente,
sandra

VAMOS SER FELIZES.. NÃO IMPORTA COMO...

Cláudia D.Kuser disse...

sou a favor de casamentos...onde houver amor estarei sempre a favor ..só o amor é o que interessa !

Lengo D'Noronha disse...

Ao pé da letra, sou contra.

conduarte disse...

Sou a favor, desde que haja respeito, assim como qualquer um de nós que vive numa sociedade.

Complicado o assunto, porque envolve talvez lá na frente uma adoção (filhos), e esse lance é bem complicado. No entanto, sabemos que muitos casais do mesmo sexo, vivem juntos, constroem uma vida, bens, etc. Isso tudo é bom que seja legalizado, normalizado.

Respeito e tenho amigos que vivem assim, são maravilhosos, por serem educados, discretos.

Há que se organizar tudo aquilo que aos nossos olhos, pode parecer desorganizado. Para isso existem as leis.

Beijos, CON

Mariana Vargas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fatima Cristina disse...

Meus queridos,

Retiro o "também" do meu comentário sobre os 17 anos anterior, para não gerar mais "erros".

Acho que o levantamento histórico que a Mariana levantou procede, porém vivemos "hoje" numa sociedade assim como sabemos que é e não mais no que podemos ler a respeito daqueles tempo. Sem querer analisaro que é ou seria melhor... É como é e a questão a ser analisada se dá nos tempos de agora.

Até.

Beijos

Dona Sra. Urtigão disse...

olÁ! PSSS... A véiaintrometidinovo
Olá Mariana prodígio (chego a pensar que voce é um fake)
Gostei de suas análises, porem tenho uma consideração a fazer ( entre outras que deixarei por ai)
Quando voce fala da sua dificuldade em compreender o estado ou a sociedade intervindo em questões de vida privada, mas é justamente o contrario que vemos aqui, os que aparentemente desafiam as regras estabelecidas pela sociedade exigindo seu lugar as claras dentro dela que paradoxalmente querem submeter-se as regras , até as mais estranhas como essa que submete pessoas as outras.

Anônimo disse...

PUTZ E AGORA?
Esse é o nome e link do blog do "prodígio", segundo a Dona Sra Urtigão.
A Mariana ( nunca a chamem de Marina, ela odeia...srsrs) deu uma contribuição importantíssima a este debate! Já tingimos o mesmo número de comentários que na primeira rodada, com apenas três dias.Temos ainda muito chão pela frente!
Putz e agora ?????

daga disse...

Bem, expresso, isto está animado! portanto, se a adopção vem com o "pacote", então estou de acordo com o Eduardo - sou CONTRA. O que não entendo é por que primeiro dizes que vem com o "pacote", mais tarde dizes "ao conseguirem chamar-lhe casamento tiveram a sua grande vitória. Agora vão reivindicar a adopção". Então não vinha com o "pacote"? (até conheço uma rapariga cujos pais se separaram porque o pai se juntou com o seu novo amor numa relação homo - e sei o que sofreu, mas a "excepção confirma a regra" dirão)
beijos

Jorge Pinheiro disse...

Mariana: não interprete mal o q eu disse. Se reparar eu sou a FAVOR e até admito a adopção. Os direitos individuais e o sistema jurídico associado evoluem em função da alteração das mentalidades individuais e sociais. Por isso há 50 anos a homosexualidade era uma doença e agora o casamento é permitido em muitos países. É essa súbita mudança, associada ao facto (repito) do casamento estar ligado à procriação e ser historicamente entre hetero que causa, naturalmente, resistências. Aproveito para lhe dizer q não tem razão. A homosexualidade era tolerada na Grécia antiga e em Roma, mas não de forma pública ou ostensiva e, claro, biblicamente até era pecado. Por isso, há milénios que é assim: casamento é entre dois sexos. Só se está a falar da pré-história! Mais, nesses tempos romanos, a conduta era tolerada, mas era considerada desviante. Agora, é evidente que para si, que tem outra idade e vive outra realidade, é possível que não sinta esta mudança súbita que muita gente sente e para a para a qual há, do meu ponto de vista, uma evolução de mentalidades fantástica nos últimos anos. Creio que estamos todos de parabéns, porque a tolerância e a felicidade devem ser a nossa busca. Mas, atenção, não há direitos irrevogáveis. As conquistas podem sempre regredir. E é minha convicção que os direitos dos homosexuais ainda estão presos por um fio. São tolerados. Não são sentidos pela grande maioria das pessoas. É uma espécie de "mal necessário", para essa grande maioria, fora os que estão abertamente contra.

armalu,blogspot.com disse...

Olá! não sou a favor de nenhum casamento em especial, sou a favor dos que se amam, dos que possam gerar felicidade de alguém,onde a harmonia possa reinar. e para isso não é necessario um casamento. Casamento é contrato viver junto pode ser amar, pois se não houver amor para que se vive junto?

Jorge Pinheiro disse...

Armalu: o casamento deve ser amor, mas é tb uma relação jurídica. Gera direitos e deveres, legalmente consagrados no Código Civil. O que estamos aqui a discutir não é o amor, mas se essa relação jurídica deve ou não ser extensível aos homosexuais. Acontece até que há muitos casamentos sem amor e que geram essas relações jurídicas. Mas isso, claro, é uma outra discussão.

Mariana Vargas disse...
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Mariana Vargas disse...
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Mariana Vargas disse...
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Mariana Vargas disse...
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Jorge Pinheiro disse...

Mariana: agradeço a precisão e as fontes documentais. Estou e estava ciente delas qd afirmei e reafirmo que SÓ nos últimos 30 anos se deram passos LEGAIS significativos para não discriminar a homosexualidade. Até aí nada foi feito. E este era o meu ponto. Tudo o que vc fala era apenas tolerado e normalmente associado a práticas guerreiras ou intelectuais e sempre com jovens efebos. Ok, já sabemos. Quer na Grécia, quer em Roma, um homem "servir-se" de outro que já tivesse pelos no corpo era desviante e era altamente criticado. Curioso, tb, é que se exceptuarmos o caso Safo, era sempre entre homens. De qq forma isso não interessa nada. As realidades alteraram-se de tal forma que esses tempos são hoje "mitológicos". Repito o que já disse: legalmente só agora foram ou estão a ser dos passos importantes para garantir a não discriminação e igualdade de direitos. Ainda há poucos países. Portugal e Espanha, normalmente considerados países machistas e católicos, foram dos primeiros e têm a legislação mais avançada. Não tendo sido pacífico, correu bem, ou não fossemos dos países mais tolerantes do mundo. E foi bom, porque deixámos de ter certos exibicinismos "bichonas" e passou a haver muito mais normalidade. È essa tolerância que faz repetir o essencial do q disse anteriormente. Não é a História que importa. É saber se com a simples legislação se alteram mentalidades. Eu digo que não. Vai ser preciso algum/muito tempo para que se conviva com naturalidade. Mas o caminho está aberto com a legalização do "casamento".

Mariana Vargas disse...
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lis disse...

Não me mostrou nada que eu nao soubesse ,Mariana.
E isso nao muda o que disse - os animais com tal comportamento
também fogem ao normal e são motivos de estudos dos entendidos .
Não está voce querendo dizer que é normal a uniao de seres do mesmo sexo,
porque nao estaríamos aqui discutindo o óbvio.
O que nao posso declarar aqui é que acho natural e fácil de entender.
pelo menos pra mim que vejo no relacionamento homem/mulher
a grande sacada da humanidade rsrsrsrs
Claro que já evoluimos, o preconceito vai caindo a cada dia , há respeito e depende
cada dia mais dos proprio movimento gay nao se fazer de vítima e,
se adequar a sociedade ter atitudes .
só isso que quiz dizer, oras!! é assim que entendo, é assim que observo por todos os segmentos , e é assim que vamos evoluindo sei lá se para o bem ou para o mal rs
Afinal, o que estamos mesmo a discutir? kkkk já me perdi .
Ora falamos em casamento ora em adoçao de crianças e
agora ainda na homossexualidade dos animais? rsrs
brincadeira, mas que está engraçado está.
Se meus amigos gays lerem as minhas falas aqui vao perguntar pra que me meti nisso rsrs que nao entendo nada.
O que entendo é que o amor sendo ele entre iguais, bichos ou diferentes é tudo de bom kkkk
Vamos dar uma paradinha e amar gente!

Jorge Pinheiro disse...

Lis: do que estamos falando? Começámos falando do casamento gay (no fundo da legalização das relações homo e da sua consagração num não descriminatório relativamente aos hetero); passámos com naturaçidade para a adopção e para a discussão se ela está no "pacote" casamento e se, estando, podemos aceitas o casamento gay; acábamos reflectindo sobre os modelos morais e históricos subjacentes. Ou seja, voltámos à génese. No fundo, qd a Mariana fala na "comunidade gay" está a descriminar essa comunidade ue é precisamente o que ela (a comunidade) não quer. E é esse sentimento mútuo de diferença que motiva divisão e discriminação moral. Por isso digo e repito que a Lei não chega. São os comportamentos e o tempo que consolidará (ou não) a aceitação mútua. No mais concordo consigo qd diz que heterosexualidade foi uma conquista da humanidade.

Jorge Pinheiro disse...

DAGA: NÃO HÁ CONTRADIÇÃO NO Q DIGO. A VITÓRIA DE TEREM CONSEGUIDO A DESIGNAÇÃO CASAMENTO É PORQUE AO SER CONSAGRADO JURIDICAMENTE COMO TAL, A ADOPÇÃO ESTÁ NO PACOTE DE DIREITOS/DEVERES NORMALMENTE ASSOCIADOS. NÃO É AUTOMÁTICO, MAS O PASSO ESTÁ DADO. EM PORTUGAL AINDA NÃO É PERMITIDO, MAS ACABARÁ POR SER (MINHA FORTE CONVICÇÃO). FICOU MAIS CLARO?

lis disse...

E que conquista não Jorge ?
um encaixe perfeito rsrs
abraços

Mariana Vargas disse...
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Jorge Pinheiro disse...

É isso, é uma questão de preconceito de parte a parte. Nos países em que é legal o casamento parece mal ser contra, mas o preconceito vai durar. Um dia deixará de haver "comunidade gay" e será apenas gente. Deixará de ser lóbi. Não tenho receio desse dia. Sei do que gosto e quero. Será que o Brasil vai aprovar o casamento?

Mariana Vargas disse...
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Jorge Pinheiro disse...

Porquê Dilmo? Estava no Programa Eleitoral a medida?

daga disse...

ficou mais claro, sim, obrigada

Fátima Santos disse...

uáu! tanta tinta, tanta palvra e o que está em caysa é isto: é facto que dois homens ou duas mulheres, por vezes, gostam de estar juntos e qurem fazer disso forma de vida - qurem viver em comum as vidas de um e outro. partilharão casa e o resto que é costume quando duas pessoas decidem fazer vida em comum
acontece assim com os casais homem-mulher que, além de decidirem viver em comum, alguns decidem pôr em comum o que lhes é permitido por serem de sexos opostos e geram filhos. Alguns decidem não tê-los, ou podem até ser extéreis.
Num caso da ligação hetero, a sociedade instituiu o casamneto para regular comportamentos relativos a posse de bens, comportamentos sociais, criação dos filhos, heranças... (e o casamento religioso para regular papéis espirituais e morais)
o casamento tem sido uma entidade jurídica colocada em causa por desnecessária dada a relativa individualidade e independ~encia do par entre si e relativamente à sociedade e têm proliferado as ditas uniões de facto, elas tb exigindo regulamentação no que se refere a coisas do domínio do ter ou do ceder bens ou do educar filhos. o casamnto e a união de facto parecem-me muito similares se apartarmos a singularidade do casmento como contrato publicamente declarado (e publicamente desmanchado...) o que na união de facto é apenas do âmbito do par que decide como quando e a quem dizer que decidiu viver em conjunto...
Aos pares homo (além do muito mais que foi nem sequer deixar que fossem par sequer á luz do dia e dos pais e dos que fazem a sociedade: que horror o meu primo é maricas! e se fosse filho que destino me bateu á porta!!!)aos pares homo, repito, nada era permitido nem mesmo o que a ligação de facto hetero conseguiu
Coisas triviais como visitar o companheiro/a por doença ou por estar preso, por exemplo
Depois de conseguirem abanar a sociedade expondo-se e obrigando a aceitação dos pares e da relação homossexual, o passo é pedir que o par possa conviver com iguais direitos que os de outras duas pessoas que sejam de sexo difrentes, ora esses direitos estão chapados na instituição casamneto e daí que seja esse acto jurídico o exigido para pares homo (a relação de facto será um dia tb destes casais, mas não queimemos etapas que o casamneto ainda existe e tem forte estauto)
Nada de mais: querem viver juntos, querem declarar isso á sociedade, cumprir direitos e deveres, solicitam que a sociedade os aceite na instituição casamento.
Completamente a favor disso e nem entendo porque se é contra, ou melhor, só entendo que se é contra porque não se aceita o homossexual.

Fátima Santos disse...

os filhos, a sua adopção
parece-me tão óbvio
uma criança deve ser adoptada e criada e educada por quem der mostras de saber fazê-lo (exigência, curioso! que não é feita ao casal hetero que faz um faz uma dúzia e ninguém se preocupa, ou preocupa pouco, se são capazes de criá-los, educá-los)
se alguém, que por acaso seja uma entidade casal homo, for avaliadao como tendo capacidade para essa função, que adopte

por isso, sou a favor da adopção
no casamneto homo (curioso que tal só se coloca no casal adoptante, se for um deles isolado a questão é diversa)
e eu acho que só se levantam questões relativas à adopção por se ser contra o homossexual.

no fundo todo aquele que é contra o casamnto e contra a dopção é lá bem no seu fundo um rejeitante da relação homem-homem ou mulher-mulher

ora nada mais natural ( e aí a mariana deu bem testemunho disso) do que a ambival~encia do género em cada um, direccionado para uma função procriadora, o homem e a mulher são também sexo e esse é mais abrangente do que o acto procriador...


(e não falo em amor que me parece que nem sequer é esse o tema do debate)

Fátima Santos disse...

ah! e não venham bulir com essa psicologice barata da necessiadade do papel paternal e do paepl maternal no desenvolvimento da criança, que vos digo mando apanhar papéis de tanto home e mulher criado (a mando dos pais!) para internatos onde eram criados desde tenra idade
e depois quem garante que o papel pai e mãe é o correcto?!
aqui, sim, eu acho que cabe falar de amor aos rodos ...
e pessoas
PESSOAS
quaisquer que sejam os modos de usar a sua sexualidade

mais uma vez, essa dos papéis adentro do lar onde a criança é criada é uma treta só montada pelos que têm relutãncia em aceitar que o par que cria a criança um dia e outro dia, durma na mesma cama, se beije e abrace...

que podem seguir os mesmos passos , oiço rss e rio-me que pergunto-me se não é de casamentos hetero, com os papéis de pai e mãe, que nasceram os actuias homo

Selena Sartorelo disse...

Olá Jorge, curioso como estou afastada de tudo aqui. Acredite sinto falta de conversas com opiniões tão variadas assim. Escrevi lá no expresso mas creio que tem razão. por que não aqui? E aceitado sua sugestão colo o meu texto aqui.

"A igualdade que desiguala. Movimentos que condicionam certo ou errado, normal ou anormal, ser contra ou a favor do quê? Quem pode me dizer se na questão que essa condição é aceita seus valores e principios são exitintos. A utopia de quem casa-se pela crença na aceitação. Desnecessária afirmação. Seja homem,mulher,bi ou tri são adultos pois não, cada qual tem o direito e a opção sem imposição da antecipação na decisão pela aprovação dessa questão. Pouco me importa quem case com quem, me interessa sim se são pessoas do bem e que entendam a importância de uma família. Se assim for por que devo me opor. Cansei dessa hipocrisia que contradiz tanta ideologia. Essa é a síntese da minha opinião."



Beijos

Anônimo disse...

Maria de Fátima,

eu estava disposto a não interferir mais neste interessante debate por ter colocado à exaustão meus pontos de vista! Mas diante de provocações como as suas: "ah! e não venham bulir com essa psicologice barata da necessidade do papel paternal e do papel maternal no desenvolvimento da criança"... sou obrigado a voltar para dizer que o papel masculino e feminino bem dosado entre um casal hetero É FUNDAMENTAL para a formação e equilíbrio mental, emocional, e sexual de uma criança!
Com isso estou afirmando que os gays são filhos gerados por casais hetero, e tem essa caracterrística gay, em grande parte pelo ambiente familiar em que viveram. O homem é produto do meio. E não chame isso de psicologice querendo impor sua tese, que respeito, mas não concordo, na base da desmoralização dos argumentos contrários! Tenho muitos amigos gays e ou simpatizantes, e posso afirmar com toda segurança que por conhecer seus ambiente familiar,( pai e mãe) encontro muitos pontos em comum. No caso masculino, mães de temperamento forte, e pais fracos e submissos! Sobre isso aconselho ler um livro chamado JOÃO DE FERRO onde o assunto é amplamente descrito. A importancia para o genero masculino, a partir dos sete anos de idade, de uma figura masculina ( e quando me refiro a masculino, não estou dizendo do gênero, mas do SEXO) como exemplo e tutor! Pode e deveria ser o pai, mas na sociedade moderna, na falta do pai biológico presente em casa, pode ser um primo, vizinho, amigo mais velho! Essa prática é tão velha e natural, que até os índios conheciam essa necessidade, tirando das ocas dos pais os MENINOS com sete anos, e confinando-os em outras ocas com meninos da mesma idade para receberem exemplos e instruções do pagé, índio mais velho e com saber.
Outros tantos pontos de seus três ultimos comentários mereceriam observações, mas o meu já esta longo e fico por aqui. Sem antes dizer que a princípio era A FAVOR do CASAMENTO de homosexuais, mas no decorrer do debate me convenceram que a ADOÇÃO faz parte dessa instituição, e fui obrigado a rever meu voto. Eu entendo que são duas coisas diferentes e que nem deveriam estar sendo discutidas aqui e agora! Embora concorde seja um tema POLÊMICO, e bom! Se quem não aceita a priori, pelos motivos exaustivamente demonstrados, a ADOÇÃO como uma garantia dos casamentos hetero, e são taxados de PRECONCEITUOSOS, aceito a pecha, embora não me considere!

Jorge Pinheiro disse...

Só para clarificar de novo:a adopção NÃO É AUTOMÁTICA. Aliás, não é automática em nenhuma situação, nem com casais hetero. Exige o cumprimento de inúmeros parâmetros e um faseamento até à efectiva entrega do menor. A estabilidade e maturidade são essenciais. Como tb já se viu, a adopção pode ser feita por pessoas individualmente. A lei não exclui os homosexuais de adoptar, desde que preencham os requisitos que a entidade responsável entenda satisfazerem. O chamar-se casamento equipara os hetero e homo na assumpção jurídica do mesmo quadro legal e coloca-os em pé de igualdade face ao instituto da adopção.

Mariana Vargas disse...
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Jorge Pinheiro disse...

Mariana: percebido perfeitamente. A questão política é se está ou não no programa eleitoral que foi maioritariamente votado. Por cá, estava. E esse foi o argumento (qt a mim válido) para o casamento homo ser apresentado e votado directamente no Parlamento, não carecendo de referendo (por exemplo, na descriminalização do aborto houve referendo). Mesmo para alguém apolítica (coisa q não existe; existe qd muito apartidária), é importante. Obrigado pelo esclarecimento Dilmo. (pelo vistos ela é gozada por ser bi).

Pelos caminhos da vida. disse...

O mais importante é ser feliz.

beijooo.

lis disse...

Jorge
a sua anotação( pelos vistos ela é gozada por ser bi), é verdadeira.
é assim que tratam uns aos outros...
e querem respeito.
vai entender!

abraço

Jorge Pinheiro disse...

Lis: no fundo tb há algum humor nesse tratamento. E isso não deixa de ser positivo. Sem humor, a vida é uma seca.

lis disse...

... duvido que o "Dilmo" pense assim!
está mais pra esculacho mesmo, próprio do humor brasileiro - um chicoteamento verbal.rsrs

Mariana Vargas disse...
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Mar de Bem disse...

Meu Deus, chego aqui e a festa já vai no fim!!!
Sinceramente não tive pachorra para ler tanto comentário, mas, tenho direito a voto.

A génese do casamento teve como objectivo consolidar heranças. A Igreja tomou-lhe conta. A Igreja tem um peso tremendo...e, como "não se deve cutucar a onça com vara curta", ainda não era o tempo de se generalizar o termo CASAMENTO.
Tá feito, tá feito. Que sejam muito felizes e tenham muitos meninos...ah, mas meninos? Aqui já fia fino!!! Meninos já é outra coisa! Muito cuidado! Estamos a formar indivíduos, que queremos equilibrados, para trabalharem desalmadamente, sem neuroses, para ganharem muito dinheiro, para que o PIB do País (seja ele qual for) seja favorável. O Poder só quer gente "feliz", mesmo que com Prozac, se der rendimento. Mais nada!
E porque não, em vez de adoptarem "filhos", adoptem afilhados? A figura feminina maternal poderá ser dada por amigas e vice-versa. As crianças já não teriam o anátema de pais do mesmo sexo. Seriam padrinhos e seria o que Deus quisesse (porque à priori não posso dizer que gays não possam ser bons educadores).

Vocês sabem uma coisa? Não dou voto. É-me absolutamente INDIFERENTE. CONTRA, não sou. A FAVOR? Tanto me faz. Neste assunto não posso ser maniqueísta! Que sejam muito felizes e não me obriguem a ver abjecções de "bichas" desfilando obscenamente. A minha intimidade, também não a trago para a praça pública. Tenham decoro, sejam civilizados e podem fazer o que quiserem dentro de suas casas.

Acima de tudo, minha gente, que tenham nível, elegância de atitudes e quase tudo lhes será permitido. Sejam felizes!

Anônimo disse...

MARGARIDA,

que fim que nada! A "festa" vai até dia 14....


E quando se pensa que já se escreveu TUDO sobre o assunto, seu comentário coloca pela primeira vez outros componentes importantes para este polêmico, mas necessário debate!

Concordo com o que disse no final de sua intervenção! Elegância acima de tudo!

Jorge Pinheiro disse...

Mariana: não é aqui que vamos discutir esse assunto, mas ser-político somos todos por definição. E vivendo em sociedade temos de ser. Entendo o seu desprendimento e até, quiçá, desprezo, mas a vida precisa de novas ideias e novos ideais e isso é política.

Jorge Pinheiro disse...

Mar: no fundo a tua "indiferença" é uma indeferença positiva. Porque há a indiferença negativa. Não é o teu caso. Percebe-se. Estou contigo na questão dos exibicionismos (aliás, tb não gosto de os ver em hetero). Já o referi noutro comentário e entendo que o casamento homo pode contribuir para evitar os comportamentos "bichonas".

Francisco Castelo Branco disse...

Eu sou manifestamente contra, como ja sabes por posts anteriores.
Acho que se devia criar um regime diferente com direitos também diferentes, porque se trata de questões diferentes.

Porque duas pessoas do mesmo sexo não podem "usufruir" de direitos que são destinados à convivencia entre pessoas de sexo diferente.

Jorge Pinheiro disse...

Compreendo a posição e tendo a concordar com ela. Isso já foi aqui referido: uma coisa é uma união juridicamente regulada; outra é o casamento. O facto de ser como tal denominado e equiparado resulta nas confusões aqui salientadas, nomeadamente qt à capacidade para adoptar.

Francisco Castelo Branco disse...

é que o casamento é uma uniao juridica.
É um contrato.

mesmo que tb seja permitido pela lei catolica

Laura_Diz disse...

Só vou dizer o q penso, não entro em polêmicas- tenho opinião formada faz tempo.
Casa quem quer- heteros ou não. Eu nunca casei, se o gay do lado quer casar tem direito, por que não?
Qto a figura paternas, estas coisas- cças criadas por 2 mulheres por ex- terão uma figura masculina com quem se identificar. Como? ela escolhe- pode ser um professor, um tio, um amigo.
Seremos uma sociedade diferente? sim, mas p melhor- detesto hipocrisia, detesto dogmas religiosos.
Liberdade para todos- cada um vive como quer- minha liberdade termina onde começa a do outro.
Ele quer casar? o q eu tenho c isso? nada!
abs a todos.
Elianne ou Laura(sou hetero por opção rs)
PS: não tive tempo p ler os comentários- dei uma geral nuns 3, não respondo a ninguém, falei o q pensava, apenas, sem provocações. OK?

Anne Lieri disse...

Totalmente A FAVOR.Quem ama e quer se casar deve se casar,tem o direito de ter esse sonho realizado,não importa o sexo.Gostei muito desse blog!Bjs,

Jorge Pinheiro disse...

Diz: obrigado pelos comentários sempre oportunos. Aqui não há provocações, embora haja polémicas.

Jorge Pinheiro disse...

Anne: o seu voto a favor é partilhado por muito gente que aqui se expressou. Obrigado.

Mariana Vargas disse...
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Jorge Pinheiro disse...

Nos dias que correm é sempre bom ter uma Pátria... Mas que tem isso a ver com o casamento homosexual?1

Anônimo disse...

Jorge,

100 COMENTÀRIOS !!!
30 SEGUIDORES !!!
Um sucesso, este debate!
E isso é que importa!

Mariana Vargas disse...
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Jorge Pinheiro disse...

Entendido Mariana.