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junho 15, 2011

Nono tema: Crise e o FMI

NA SEQUÊNCIA DA CRISE MUNDIAL DE 2008, VÁRIOS PAÍSES, ENTRE ELES PORTUGAL, IRLANDA E GRÉCIA, FORAM FORÇADOS A PEDIR AJUDA AO FMI. COMO AVALIA A INTERVENÇÃO DO FMI NA ECONOMIA DOS PAÍSES?
É A FAVOR OU CONTRA?

14 comentários:

Lengo D'Noronha disse...

O FMI hoje não passa de mais um agiota internacional que força e submete os países em apuros a arrochar a população com juros altíssimos. O poder de votos também é uma vergonha, pois todos os países africanos juntos não tem 1% dos votos ao passo que os EUA 18%, podendo sozinho vetar qualquer transação.
Foram-se ao vento os princípios de cooperação, colaboração.
Sou Contra.

João Menéres disse...

Com o juro que nos cobram, não escaparemos do naufrágio.
A FAVOR do empréstimo, CONTRA o JURO !

Lengo D'Noronha disse...

João, assim também quero. Empréstimo sem juros...
Abç.

Anônimo disse...

João, você acredita em Papai Noel?
Antes que o debate tome o lado emocional do problema, é bom lembrar que taxas de juros são calculadas levando em conta o risco. o capital do FMI é dos países que dele participam, e isso vale dizer das populações, contribuintes desses países. Logo essas populações não podem ser chamadas de agiotas, como disse o Antonio no comentário logo acima! Quanto ao mando dessas instituições é equivalente ao capital aportado ao Fundo. A África aportou menos, manda menos! Nos parece razoável que quem aporta mais, mande mais, pois tem o dever de defender os interesses de seus contribuintes.O FMI, é um FUNDO e não um Banco privado. O lucro desse fundo é revertido em empréstimos aos países necessitados! Colocado isso, devemos nos posicionar se somos a FAVOR ou CONTRA esses empréstimos! Discutir taxas é com seus ministros da Fazenda!

Lengo D'Noronha disse...

Eduardo, a ideia é louvável não fossem os interesses alem da 'ajuda'.
Apesar da aparente intenção, o FMI tem sido usado como um instrumento para alcançar os anseios dos países ricos, uma vez que são eles que dirigem e que decidem os rumos da instituição.
A partir da centralização do poder nas mãos de dirigentes originados de países ricos e industrializados, as nações pobres e/ou em dificuldades para conseguir empréstimos e financiamentos são induzidas a cumprir procedimentos e medidas que favorecem diretamente os interesses dos países credores tirando a autonomia da nação para decidir onde serão aplicados os recursos.

Anônimo disse...

Antonio, sou obrigado a concordar que muitas vezes as decisões do FUNDO são imposições políticas ( econômicas ), ao invés de unicamente técnica, como deveriam ser, mas isso não invalida a eficácia do FMI. E note que o FMI não é imposto a ninguém, mas atende a chamado dos países em crise, a quem vai socorrer!Quando há problemas de forte deficit, como no caso da Grécia, Espanha, Portugal, Itália, medidas popularmente antipáticas são exigência do FMI, para socorre-los, na legítima defesa da instituição, do empréstimo e finalmente do próprio país contratante. É preciso analisar sem paixão ideológica.

João Menéres disse...

Quando disse CONTRA o juro, apenas mereferia ao juro elevadíssimo que já nos está a sufocar.
É como atirar a uma pessoa que se está a afogar uma bóia pneumática e, no momento, que o náufrago a agarra, alguém começa a esvaziá-la.
Claro que quem empresta, pretende ver remunerado o capital ( seja qual fôr o fim a que tal rendimento se destine ),
E, também sei que quanto maior o risco, o juro será correspondentemente maior.
Esta é a 3ª vez que Portugal - após um governo de 6 anos de ilusionismo - se viu obrigado a recorrer ao Fundo Monetário Internacional. Como, com os anteriores PM, Portugal cumpriu, seria bem compreensível que AGORA o juro não fosse tão castigador...
Com semelhantes taxas, não estou nada optimista quanto ao nosso futuro.
Veremos daqui a um ano !

Anônimo disse...

João,

não é o valor das taxas que vai determinar o sucesso do empréstimo. O que determina ou não o sucesso dessas intervenções é o comprimento das imposições do FMI. E este sempre é o grande problema! O FUNDO impõe, para emprestar. Os países tomam o empréstimo, o povo sai às ruas, e seus governantes não implantam as medidas acordadas! Vide a Grécia nos dias atuais! Aí o culpado são os JUROS!!!!

Silvares disse...

Uma coisa eu não compreendo. Se há risco de um país não conseguir pagar as suas dívidas qual é a ideia de aumentar o juro que lhe é cobrado pelos empréstimos? Desse modo está-se a criar uma dificuldade ainda maior, ou não? O que eu vejo é uma espécie de vampirismo económico. Estamos feitos num oito! Aconteça o que acontecer uma coisa é certa: temos de mudar de vida. Eu bem que hesitei antes de me decidir a procriar. Hoje tenho uma filha maravilhosa mas, antes de ela nascer, sempre hesitei porque tinha muitas dúvidas em trazer a este mundo uma pessoa que iria amar tão loucamente como acabou por acontecer. Agora ela é uma razão para me fazer tentar torcer o bico ao prego. Talvez a única.

Mar de Bem disse...

Eu não queria tocar neste assunto, pérfido e sórdido, porque nos envolvem nestas regras execráveis que o capitalismo exacerbado nos dita.
Não há nada a fazer. Agora não há remédio, tão atolados estamos em dívidas. Eu não tenho culpa, mas alguém terá. E quem, se não os pobres, a pagar os desmandos dos gestores do Estado? És tu, eu e todos nós a pagar. Quem fiscaliza?
Pois é, sou a FAVOR da intervenção do FMI. Que remédio!

Caca disse...

Passei a minha juventude todinha vendo a missão do FMI desembarcando no Brasil para verificar as nossas contas. É a agiotagem internacional legalizada e consentida pelos governos submissos à dominação do capital. Acho a solidariedade entre as nações importantíssima (uma espécie de globalização da solidariedade). Mas ingerência, nunca. Sou contra!

daga disse...

não compreendo esta questão... como posso ser a favor ou contra uma coisa que não tem remédio, que não tem outra saída? não percebo de economia, mas se a alternativa é a bancarrota, tenho de ser a favor! se houver outra alternativa, claro que sou contra porque não gosto de ingerências externas!

Anônimo disse...

Daga,

você tem razão! Até a Grecia teve que se render à ajuda dos BANCOS, caso contrário a bancarrota levaria o país, o sistema e a Europa de embrulho! Há horas em que não há outra saída, por mais injusta ou dolorosa que seja.

Jorge Pinheiro disse...

É evidente que estando em economia de maercado aberta, temos regras a cumprir. Logo, em caso de não cumprimento temos de nos sujeitar a perdas de soberania e intervenção do FMI. A grande questão, está no balanceamento correcto entre as medidas de austeridade para pagar o défice e as medidas de crescimento económico. A austeridade gera recessão. A recessão faz diminuir a economia. Logo mais desemprego. Mais desemprego, ainda mais recessão e mais défice... Enfim, as receitas não são fáceis.