COMO FUNCIONA

Quando houver um tema polêmico ele será proposto
Você comenta e argumenta a favor ou contra
No fim de 30 dias, somam-se os que foram a favor, e os contra ( indecisos não somam ) e vence a maioria
No seu blog, DIVULGUE a favor & contra entre seus leitores, e convide-os a participar

dezembro 14, 2010

Terceiro tema: LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

Você é a favor ou contra?
De sua opinião, defenda sua tese e no fim do comentário escreva se é A FAVOR, CONTRA ou INDIFERENTE.

89 comentários:

james emanuel de albuquerque disse...

Quem tem da boa não chia.


Totalmente favorável.


Aperta outro...



Um abraço.

peri s.c. disse...

Será divertido ver nostálgicos hippies aposentados ( apesar de tudo, o sonho não acabou ) comprando um maço da " erva maldita " (sic) na padaria da esquina, depois dum cafezinho e um papo-furado sobre futebol.
A favor.

Lengo D'Noronha disse...

A Favor!

conduarte disse...

Contra
qualquer tipo de vício!
A maior droga é aquela do nosso intelecto,
da natureza,
do amor,
do sexo bem sentido e vivido,
do estarmos juntos com amigos,
dos prazeres simples da vida.
Do observar uma criança,
da plena consciência.
Do sentir o paladar divino que nos proporciona nossas papilas ao degustarmos um bom vinho,
ao chuparmos um limão.
A certeza do DIVINO, quando abrimos um KIWI! Que beleza, uma obra de arte! Um colorido único. Perfeito!
Sentir,
perceber,
ver,
tocar conscientemente uma coisa. Além do que a maconha tem um gosto de bosta terrível! Dá bode depois e nos tira um pouco da parada da vida real! Temos outras coisas melhores que nos elevam muito mais. Muito mais e muito mais.
CONTRA
CONTRA E CONTRA
CON
CON e
CON

chica disse...

Como a Conceição, sou CONTRA.

Não acho que temos que nos preocuparem liberar e facilitar vícios ...

Eles existem e vão continuar existindo com ou sem a liberação, mas eu , posso até estar errada e teimosa, mas sou CONTRA e punto i basta,rsrs abraços,chica

Anônimo disse...

Não era minha intenção me manifestar tão cedo! Gostaria de conhecer mais a opinião dos nossos amigos a respeito do assunto. Mas estou notando que há um certo pudor em dizer e explicar porque algumas pessoas são contra! E a esses é que me dirigirei.
Eu sou totalmente A FAVOR.
Por que?
Porque acho que só traficante, e alguns maus policiais, e políticos podem ser CONTRA.
Por que?
Porque só eles tiram vantagem desse comércio. A legalização além de trazer a vantagem do IMPOSTO, e certamente renderia muito mais do que a CPMF, para aplicar na saúde, diminuiria, sem sombra de dúvida, o consumo! Tudo que é proibido, é melhor! Muito jovem se inicia usando canabis pelo mito e proibido que ela encerra!
Faca de cozinha, arma de fogo, panela quente também tem seus perigos, e mortais, mas estão em todas as casas.
Este meu comentário tem por objetivo declarar meu voto A FAVOR, e provocar outros aspectos da questão.
Caretas, se manifestem!
Adeptos, mostrem a cara!

Mariana Vargas disse...

OoÓhh!!! A Conceição ta entendida (hahahaha') [brincadeira].

Aih CON, a que você usou tava meio misturada com
esterco então (traficantezinho de 'bera' faz muito isso),
porque o fumo feito de uma Cannabis Sativa saudável não "dá bode depois".
Só a ideia lá de tirar um pouquinho da realidade é que "da pra engolir".

hahahahaha'

Só brincadeira. Não resisti ao comentário.
Por enquanto, serei mera observadora do debate.
Somente depois pronunciar-me-ei sobre o tema.

(Me aguardem).

Jorge Pinheiro disse...

Estamos a falar de "drogas leves". Porque não também legalizar a heroína e a cocaína? Qual a diferença? E porque está legalizado o tabaco? Porque o álcool é vendido ao desbarato? Qual a diferença entre um "cubano", um whiskey de malte e uma boa seruma de Moçambique ou um haxe do Afeganistão? Onde ficam as fronteiras? O que é tráfico e contrabando? Qual a natureza fiscal do imposto sobre tabaco e álcool? O Estado é traficante? Cúmplice? O que é alienação e prazer? Onde está a diferença? Que valores essenciais estamos a ofender? Sabem que o homem sempre procurou as drogas? Desde tempos pré-históricos há provas de consumo de cogumelos alucinógeneos, de raiz de datura, de ephedrina... O Soma era essa droga dos indo-europeus que a Bíblia refere; que os druídas usavam no caldeirão; presente nos rituais gregos de Elêusis... Uma droga que nos deu maior capacidade craniana. Que nos fez evoluir. Soma é sânscrito e daí vem a palavra sumo. O humano é um drogado por definição. Só a receita do Soma perdeu-se. Andamos atrás dela há milénios. Saber quais as drogas que em cada momento são ou não proíbidas é uma questão económica,fiscal e de moralidade dominante. Do ponto de vista antropológico, temos apenas de distinguir as drogas de entretenimento e as drogas de "iniciação". Neste sentido, o álcool, o tabaco, a maconha, a heroína, a cocaína, etc, etc, não passam de drogas de entretenimento. As drogas "a sério" não são estas. Saibam também que a maconha, a cannabis, a marijuana (chamem-lhe o que quiserem) foi proibida nos USA, não por qq defesa da saúde pública, mas apenas porque o Sr. Duppont inventou o polyester e quis impedir a manufactura de tecidos de cânhamo, que lhe faziam concorrência, com base na "alienação" que as plantas podiam provocar. Ao bom estilo parvo-ecuménico, o Congresso norte americano fez passar uma lei. Duppont riu e fez fortuna. A vida é dos espertos, com ou sem maconha.

conduarte disse...

Ahahaha que delícia, os comentários são os melhores. Mas o gosto dela, mesmo no meu tempo de garota, que não tinha tanta mistura nessa coisa, nunca foi bom para mim. Quis provar, sentir o que dava, e naquele tempo, era tudo mais puro. Nada a ver.
Na China havia o
Opio, tava todo mundo doidão! Mao acabou com a farra. Acredito que ele estava certo. Eduardo fala de uma raiz verdadeira que a maconha provoca, proporciona. Mas ela deveria é não existir para ninguém, assim como o cigarro que mata. Pode não dar barato, mas tudo isso de um jeito ou de outro sai caro. E olha lá meu querido Eduardo, não tenho nada de careta. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Minha querida Conceição,

1º Este blog é só de COMENTÁRIOS. Opiniões. Defesa ou ataque de temas e teses!. A turma da TERTÚLIA ( os melhores ) ainda não se deram conta que temos todo dia 15, um mês para nos divertimos! Mas deixa prá lá!
2º Tenho certeza de que não é CARETA!
3º Aqui não se trata de desejos pessoais! Simpatias ou falta de gosto pela "coisa". Aqui estamos tratando do problema social. Do econômico. Do político. Do policial. A maconha não pode ser avaliada como uma coisa que se gosta ( e se usa ) ou que se detesta, sem se conhecer! É uma realidade. Esta nas ruas, e alimenta o traficante! Este por sua vez, corrompe políticos e policiais! O governo poderia estar ocupado com coisas mais urgentes e importantes, do que fazer guerra com o trafego! Legaliza. Pronto, acaba o trafego!
4º É muito bom conhecer ideias e opiniões diferentes. Eu posso estar equivocado! Mas quero que me provem!

Bjs

Mariana Vargas disse...

Olha as alfinetadas crianças!

hahahahahahaaha'

Li Ferreira Nhan disse...

Tema mais que apropriado.
Só a legalização permite regular e controlar a maconha. Quando legalizada a qualidade melhora. Há que se ter campanhas de informação e não de repressão. A repressão impulsiona o tráfico que causa muito mais mal do que o uso.
Claro que sou a favor.
Sou usuária.
Sou a favor de que possamos plantar a maconha em casa.
beijos

Caca disse...

Todo mundo em sã consciência que conheço é a favor do livre arbítrio. Só que em assuntos polêmicos, querem que o estado arbitre por eles. O tráfico e a decorrente violência existem por causa da ilegalidade. o homem é alcoolatra e drogado desde tempos imemoriais. Quando o uso de substância que entorpecem seu espírito se tornou um negócio lucrativo, ai a coisa começou a desandar. Desde que não prejudique o semelhante e a si mesmo acho que as pessoas podem e devem fazer o que lhes for mais apropriado. A FAVOR.

fernando zanforlin disse...

Amigo Jorge, essa erudição não nos leva a nada. Antes foi o tabaco, depois a "pinga" agora vem os canabistas, há ainda outras.Porque não o Crak?
E daí que a Dupont fez o poliester, muito melhor que a TNT.
O que o mundo vai ganhar com a liberação?
Liberar como? Para quem produzir?
Sabemos que a maconha deixa o sujeito lerdo,morgado,comilão. Será bom ver lerdos para todos os lados, cara morgados nos cantos, sujeitos "devagar".
Onde vc. achou que há drogas na Bíblia?
Ter que aguentar pessoas fedidas de tabacos, pinguços vomitando, e mais drogados alugando com falatórios bobos, rindo atua. Qual é essa de dar tiro no pé?
Amigo Jorge, drogas já experimentei todas e muito.
Sabe o que eu penso delas?
É coisa para gente fraca, as tais marias vai com as outras.
abs.

fernando zanforlin disse...

Amigo Jorge, um dado que lembrei.
Essa que é vendida na esquina é fraquinha possui no máximo 1% de THC.
Ela tem sementes.
Se for produzida sem semente o THC sobe para 6% a 11%, há necessidade de agrotóxios para inibir a formação de semente. Esses agrotx. são violentísimos, acabam com um ecosistema. Eram os "palitos" usados pelos soldados no Vietnã.
Como controlar a quantidade de THC, vc. Não imagina o que é usar maconha com essa porcentagem de THC.
Liberar é muito mais complicado do que pensamos.
Liberar para fumar ou para ingerir, os efeitos são completamente diferentes.
Quando eu disse que são maria vai com as outras, não quis ofender.
Mas vão sem saber o que as esperam, não se informam do que usam.
Vc. tem idéia de quanto custa 1 kg? Arriscaria dizer que deve estar por volta de uns 3 a 5 mil reais.
Isso ainda misturada com capim e outras porcarias.
Comprar em quantidade pequenas, é para os pobres, e cada vez mais impuras.
Quem vc pensa que vai entrar nesse negócio de industrializar se legalizar.
Qualquer um que for entrar vai querer dominar o mundo, viciar de recem nascido a vovô gaga, e cada vez mais potente, a não ser que seje um fumante.
Aí vai ser lerdo.

Anônimo disse...

Fernando,

o Jorge não precisa de ajuda para se defender! Vou aguardar sua manifestação para fazer algumas observações aos seus argumentos!
O importante no debate é exatamente o contraponto de ideias ! Manter opiniões, mas em alto nível, sem ofensas ou intimidações!
Contra a covardia dos usuários de droga, a que se referiu, como a eles faltasse coragem. lembro que outra forma de se esconder "nas trincheiras da vida" é a crença em Deus, a fé, e as religiões que funcionam como "ópio do povo", e não fui eu quem disse isso!!!!!
Mas vamos aguardar a resposta do Jorge!

fernando zanforlin disse...

Olá, GC,m, vamos seguindo, mas sem demagogia, vamos raciocinar com a cabeça, não com o coração.
Não confundamos agulha com locomotiva, por serem de aço.
Abs.

Jorge Pinheiro disse...

Fernando: obrigado por considerar erudita a minha intervenção. A intenção era apenas levantar um conjunto de questões que não estavam ainda suscitadas e alargar um pouco o horizonte da discussão. Se o facto de "ser erudita" pode prejudicar análise, procurarei ser mais terra a terra. De qq forma, repare que eu ainda não disse se sou a favor e contra. Se calhar, embora saiba muito sobre drogas, estou á espera de argumentos para tomar uma posição que, confesso, tem oscilado ao longo do tempo. Vamos por partes:
- o homem é por definição um drogado. Foram descobertos indícios claros de utilização de cogumelos "mágicos" nas grutas do planalto de Tassili-n-Ajjer, no sul da Agélia, com mais de 12 mil anos. Eram xamãs que manipulavam essas drogas. Como eram e são ainda xamas na América do sul em regiões que escaparam ao homem branco;
- provavelmente o Éden era isso. Drogas que nos faziam transcender a nossa fragilidade e condição mortal que nos ajudavam a compreender realidades invisíveis.
Esse era o Soma dos povos indo-europeus e ainda era o "dagda" dos druídas Celtas. Depois a receita perdeu-se e as Festas de Baco eram já a decadência alcoólica. Andamos há milénios à procura da receita perdida. A história do homem é a história das drogas que vem usando. A passagem do Soma para o álcool diz tudo sobre a passagem para a sociedade dominadora e machista em que vivemos;
- o Éden não era um mito para os povos de Tassili-n-Ajjer. Era o seu lar. E o fim desta civilização pode ser o início da nossa. O código base da nossa civilização começa logo com a primeira rusga de droga. Leia o Livro do Génese, nos versículos 3.6 e 3.22. O fruto da árvore proibida abriu os olhos aos dois!!! que fruto tão extraordinário seria que abria os olhos? Maçã não era certamente. E deus não gostou. Com medo de o homem se apossasse da árvore da vida e pudesse viver para sempre, expulsou-o do paraíso e colocou um querubim com uma espada flmejante a leste do paraíso para gurdar a árvore da vida. Um deus rancoroso sem dúvida, mas a certeza de que estávamos a perder as drogas iniciáticas. E foi o que aconteceu. O recuo dos glaciares e a aridez que transformou o planalto de Tassili no deserto do Sahara fez emigrar as populações para oriente. O Soma perdeu-se... Está tudo na Bíblia.
- Finalmente, e numa lógica mais prosaica, saiba que eu tb já consumi tudo o que havia para consumir (ou quase) e há vários anos que não toco em nada, nem me apetece. Há uma diferença óbvia entre drogas de e para entretenimento e drogas para transcendência/iniciação. A vulgarização das drogas de entretenimento (a começar pelo álcool, cujos efeitos são muito mais nocivos do que a maconha) deitou tudo a perder. E aí começa o comércio e toda a problemática da legalização, da saúde pública, dos crimes ligados ao tráfico, etc. É aí que estamos. E, para já, não vejo argumentos que impeçam o uso legal da maconha vs o consumo de álcool. As drogas de adição deveriam ser proibidas. Agora a maconha não é aditiva. E se os maconheiros ficam com cara de bobo, então os alcoólicos?!
- Mais à frente tentarei uma teoria para a legalização...
Abraço a todos, em especial ao Fernando por me ler com atenção.

Diogo Didier disse...

SOU A FAVOR!

Mesmo sabendo que o Brasil não está preparado ainda para abarcar essa liberalização.

Anônimo disse...

Fernando,

quem te aconselha seguir sem demagogia sou eu! Sabia que não resistirias a uma boa "alfinetada de aço!"
srsrs
Vamos ficar nos argumentos do tema, sem agressões pessoais!

fernando zanforlin disse...

Amigo Jorge, suas considerações quanto a uma tomada de posição parece-me carentes de maior reflexão.
Não importa elas virão, com certeza.
Essa confusão sobre drogas na passagem no Gn 3.6 e 3.7, é simples de compreender.
Se eu sou dono de um pomar e digo para meus servos, visitantes, seja lá o que for, olha essa arvore é minha não toque, não coma dos frutos dela, sobre as demais comam a vontade.
Eu como anfitrião, mandaria embora incontinente se alguem tocasse no que era meu, eu dei uma ordem e ponto.
Duas questões, não vejo nada de drogas. A sabedoria veio na hora em que transgrediram uma ordem que lhes fora dada, sabiam que transgrediram e alguma coisa iria acontecer,como de fato aconteceu. RUA. São as leis naturais.
A outra questão, não vejo rancor, é um exercício da autoridade.
Se vc. for meu convidado e fizer coisa semelhante, qual deve ser minha atitude? Tubo bem? Eu só bonzinho. Eu amo o próximo eu perdoo? Não misturemos as coisas.
Estamos falando de coisas claras sem pensar em Deus, fatos humanos.
Sobre os glaciares não entendi, houveram, sim,as placas tectônicas se movem mas o que tem haver com o nosso assunto?
Quando vc. cita a bebida permitida, porisso devemos permitir a maconha, não vejo relação.
Usando o seu argumento bíblico: o primeiro assassinato foi entre os filhos dos primeiros habitantes, foi Caim que matou Abel, eram filhos de Adão e Eva. E daí?
Por isso vou matar meu irmão que tem uma BMW S1200 e eu não tenho?
Drogas aditivas ou não, são drogas.
Matar alguem com um tiro de calibre 22 na testa e diferente com um calibre 45 no pescoço?
Amigo Jorge, qualquer drogado fica com cara de bobo e são devagar.
Eu agradeço sua atenção aos meus comentários.

fernando zanforlin disse...

Gc,m Desculpe, pensei que o assunto fosse mais sério para vc.do que ficar brincando com alfinetes, tentando espetar as pessoas.
Abs.

Li Ferreira Nhan disse...

"É coisa para gente fraca, as tais marias vai com as outras."
"viciar de recem nascido a vovô gaga, e cada vez mais potente, a não ser que seje um fumante.",
"Cara de bobo"?
Depois dessas pérolas o debate acabou.

Jorge Pinheiro disse...

Os debates não acabam. Este só agora começou. E acho óptimo ser franco e aberto. Alguns excessos nunca fizeram mal. Temos de ter liberdade de exprssão. Há por vezes tendência a não interpretar as coisas à luz de quem as escreveu (difícil) e temos todos tendência a ver apenas o nosso lado (natural). E qd surgem outros argumentos ainda nos fechamos mais. Vamos deixar de lado os antecedentes bíblicos. De facto, na Bíblia cada um lê o que quiser. Agora essa do pomar... Não entendo!
Bom, a questão não está na cara de bobo. Álcool é bem pior. As mini-sais tb eram horríveis. Detesto gajos de gravata... Assim não vamos lá. Fernando, razões de fundo para não legalizar, por favor?

fernando zanforlin disse...

vejamos algumas:
- Distorção da percepção;
- confusão mental;
- dificuldade de concentração;
- distração exagerada;
- dificuldade em manter a atenção;
- dificuldade de articular pensamentos;
- apatia;
- perda de motivação;
- irritabilidade;
- perda do controle emocional;
- falta de autoconfiança;
- timidez;
- perda de interesse pela sociabilidade;
- falta de ambição;
- tolerância a uma vida ecônomica parasitária;
- crises de paranóias;
Todas esses efeitos ora vi em alguns de meus colegas, amigos e tb.em mim.
Não sou eu que precisa argumentar quais os motivos de ser contra.
Os favoráveis devem apresenta-los,claro sem culpar os governos e outras circunstâncias.
Mas argumentos que transforma as drogas, no nosso caso a maconha, em uma substância saudável, que provoca e traz o bem estar e benefícios para a sociedade.
Vc. conhece algum esportiva, empresário, artista bom,alguma pessoa de sucesso, vencedora que seja um drogado.
Deixo uma sugestão para os que usam maconha:
Compre a melhor, "dechave" bem, enrole numa seda bem fina,( não economize dinheiro, não seje durango), enrole um "charutão". Sente em uma poltrona muito confortável e acenda, dê uma profunda tragada e segure por 1 segundo.
Depois solte a fumaça e diga: SOU O CARA MAIS ESPERTO DO MUNDO.
Tenha coragem e faça isso.
Abs tudos.

Mariana Vargas disse...

Na boa,

o DEBATE é perfeito,
o TEMA é ótimo e poder
se externalizar francamente é lindo.

Mais só quando a coisa não vira baixaria.
(O que já virou depois das pérolas*,
como disse a Li).

Porém, não culpo ninguém...
Afinal, saber usar as palavras para emitir pontos de vista
firmes e enfáticos SEM ofender nem
degradar o direito de ser, pensar e agir do outro só por ser
diferente do seu, é realmente coisa pra POUCOS.
(e independe da idade...)

Pra mim, o saudável e amigável da questão acabou aqui.

~ podre ~

Jorge Pinheiro disse...

Ferando: dois aspectos para esclarecer:
- qd falei da Bíblia era para me referir "ao fruto que abriu os olhos". Como não acredito que o LivrO tenha sido ditado pelo sido ditado pelo Senhor, acredito que seja uma lenda ou mito que terá algum fundamento. E esse fundamento pode estar no consumo da Amanitas muscaria ou do Stropharia cubensis, dois cogumelos psico activos da maior relevância. Digo isto não por mera erudição ou para justificar qq fundamento divino na utilização de drogas. Apenas para dizer que o homem, e até os animais, sempre procuraram alienar-se ou ter estados de consciência alterados. E que isso nos terá feito ebvoluir. Isso é óbvio na toma de LSD... A ´Bíbli é um Livro metafórico.
- outra coisa. De facto por volta de 10 muil a.C. qd se tinha acabado de entar num novo período de glaciação, houve um súbito aquecimento global. O actual Sahara era então uma zona temperada e fértil e verde. Terá sido a queda de um meteorito na zona das Bahamas q provocou a alteração e a aridez desértica do Shara actual. Tudo isto está comprovado cientificamente e ajusta-se à leitura do Jardim de Éden que fiz anteriormente.
Fernando: aceito os seus argumentos, embora não concorde com muitos. Mas a questão não é essa. A questão é a legalização, os malefícios do proibicionismo e porquê permitir então o álcool. Lembra-se do prioibicionismo nos USA. Não deixe o seu ódio à maconha perturbar a razão. Abraço.

lis disse...

Que bom ! novamente um assunto que interessa e penso que opinioes todas elas são válidas .
Quem dera todo o ópio do povo fosse a crença em Deus , a fé e as religioes Eduardo, as "trincheiras" seriam outras e não as que vimos nos últimos acontecimentos no Rio de Janeiro.
Surpreendo-me com alusoes a Biblia por quem nem acredita nela Jorge !rs
Parece que de novo estão misturando os assuntos! rsrs
Nada contra os comentários , apenas pinceladas do que li ate aqui.
Confesso que nao tenho uma opinião bem formada ora sou sumariamente Contra outras me pego preocupada com proibições que não evitam tanta estupidez com a propria vida .
A maconha cheira mal , parece cocô fedido , além de todos os males já citados pelo Fernando.
De vez em quando sinto o cheiro horrível que vem aqui no meu quarto, tem vizinho que fuma , problema dele né nao?
Só que e estamos tentando colocar o povinho que fuma em lugares separados imagina enfiar ali dentro os maconheiros também rsrs
Melhor proibir mesmo e tirar de circulação esse mal que aflige nossos jovens e os leva a drogas mais pesadas , causando tragédias como vemos todo dia , filhos que drogados matam os próprios pais !
Por hoje é isso!
Jorge e Eduardo nao zanguem comigo rs mas não resisti - nao foram muito felizes nessas colocações que citei.
abraços abraços

Jorge Pinheiro disse...

Mariana e Li: sinceramente acho que um debate admite expressões de enfâse mais expressivas. Não vejo onde está qq ofensa do Fernando. Estou a falar não por defender alguém que não precisa, mas para manter vivo um debate importante. Ninguém se pode ofender por tão pouco.
Lis: a Bíblia pode ser usada por quem lê. Só faltava que fosse usada exclusivamente por quem acredita?! É a suprema censura o que disse. Admito que nem entendeu. Mas para quem não acredita, a Bíblia é um livro de histórias e lendas.Importante. Mas histórias. Histórias antropológicas. Penso que nunca fumou erva, nuca tomou LSD, nunca meteu cocaína. Fala sem conhecimento de causa. Cheira mal... O tabaco ainda pior. O álcool fede. Por que são legais? Que Estado é este que ilegaliza uma planta e tributa outra. Provas médicas? São às centenas: cancro e cirrose.

Jorge Pinheiro disse...

Lis: já agora está por provar. e eu posso garantir, que maconha não é aditiva fisiologicamente. Talvez seja psicologicamente. A aspirina é bem pior. Há quem tome vinte por dia. Mais, não há relação de passagem directa para o consumo de drogas pesadas. Até admito que a legalização possa trazer benefícios nesta relação, subtraindo os jovens a outras drogas. Mas como já referi ainda não disse se sou contra ou a favor. Ao longo da vida já mudei de posição muitas vezes. Agurado argumentação convincente e não a mera referência a "cheira mal". Por favor...

lis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lis disse...

Jorge
nao sei bem o que pensa ser uma argumentação convincente , será a sua?
se comentei o "cheirar mal" foi por referir a já proibição de fumantes em lugares públicos o que não justifica estar abrindo também aos maconheiros aumentando assim a poluição dos fumantes passivos .
e até uma forma de descontrair um pouco esse dialógo repleto de argumentos "convincentes"
nao foi censura quanto a leitura da Biblia , apenas uma observação . Voce está certo e recomendo , é uma boa leitura mesmo!
pra falar sobre qualquer assunto nao preciso ter feito uso e ter conhecimento de causa.
Felismente nao tenho mesmo.
deixo entao que fale voce , vou ouvi-lo atenciosamente, até porque nao gosto de patrulhamento.
abraços

Dona Sra. Urtigão disse...

Olá, chego agora porque estava VIAJANDO. É, rodando de carro por rodovias, bem entendido.
Sou A FAVOR da descriminalização, fundamento em argumentos como os do Jorge e os do Eduardo, poderia citar algum outro, ou modificar ligeiramente o que li ( eu sei que o Jorge ainda não declarou posição). Vou conter-me para não entrar em argumentações com o sr Preconceituoso e a sra Desconhecedora...mas é muito bom saber como as pessoas pensam, o que revelam do que são.
Agradecida, Eduardo e Jorge.

fernando zanforlin disse...

Amigo Jorge, como podes fundamentar seus argumentos num livro que vc. afirma de lendas. Amigo, se são lendas qual é o seu embasamento para essas bases. Fazendo citações, acredito que falar sobre "religião é opio do povo" já tenha lido o "Princípios da Filosofia do Direito" do Hegel onde ele fundamenta isso.
Mas o assunto não é "opio" é maconha.
Quando afirmo que fumar maconha é para fracos, esta pessoa esta procurando o que?
Prazer ou sadismo? Alienação ou comprometimento consigo mesmo?
Vi argumentos bem estranhos, ...aprovo, mas não estamos preparados...
Conversa de louco. Vc. põe ao alcance de pessoas algo letal, sabendo que ela não sabe lidar com a coisa.
Quer copiar outros paises, vamos copiar paises, que TODOS os remédios são pagos pelo governo. Sabe qual é esse país, é só pesquisar.
Não vi nenhum argumento, o mínimo que seje merecedor de atenção, a favor da legalização.
Quando falo minha opinião, não estou preocupado em agradar, em ser bom moço( aliás sou avô).
NÃO GOSTOU COMA POUCO.
Fico vendo essa quantidade de criança jogada na rua, como lixo, mendigando e craqueando, que será delas no futuro, com a legalização, mesmo meu neto com todos as mordomias qual será o futuro, um país como o Brasil, com uma "escolaridade" fraquíssima.
Vc. está em Portugal, na Europa, um país da Comunidade Européia, aí é outra realidade, meu amigo.
A próxima vez que aqui vier, irei te levar a cracolândia, e vamos ficar lá sentados uma manhã para ver o que é aquilo.
Vou te dar outro argumento:
Certa ocasião estava com 500 reais no bolso e fiz um desafio.
Havia um bando de garotos uns 5 a 7 fumando maconha.
Disse-lhes mostrando os 500, vamos postar uma corrida até o Hotel Hyat, estava na Av. Agua espraiada, ( distância de uns 300 metros), quem chegar primeiro ganha os 500.
Assim que o sinal verde abrir, começamos.Toparam.
Tinha 57 anos, cheguei primeiro com larga folga.
Tomei um taxi no hotel e fui para casa.
Amigo Jorge,não tenha nada contra(pessoalmente) contra os maconheiros ou drogados qualquer, tenho só pena, fico triste por ver serem enganados pelo coração deles. Pois pensam com o coração ao invés de usar a razão.
abs amigo

Jorge Pinheiro disse...

Lis: não carece ficar assim. Os seus argumentos não são convincentes porque não acentam em nada cintífico em termos de saúde pública e fazem alguma confusão entre aspectos que a incomodam e a evolução para outros consumos, coisa que está completamente por provar. Também não aborda comparativamente os caso do tabaco e álcool, permitidos e taxados pelo Estado. Não é preciso ter consumido, mas carece de haver uma abordagem socialmente e juridicamente consistente. Repare, para mim, se fosse possível acabava com o consumo. Mas a verdade é que não é. Vc vai prender os milhares de milhões de consumidores? Alguns perfeitamente ocasionais? Ou vai combater o tráfico? E temos conseguido combater o tráfico? Não. Temos é conseguido arranjar cada vez mais máfias e corrupções associadas. Não há que ter medo da erva (como nós chamamos por cá). O tabaco incomoda muito mais, cheira muito pior e... não faz efeito, a não ser bronquite e cancro!!!. O álcool transtorna as pessoas a níveis muito mais graves. Impede o trabalho muito mais do que maconha. Causa acidentes de viação. Leva a violência doméstica, no entanto, vende-se no supermercado!!! A erva, pelo contrário, não é violenta. Qd digo que não tem experiência de consumo (conhecimento de causa) não quero a tenha, nem isso é condição para discutir este assunto. Era só o q faltava. Apenas que poderia entender o que refiro qt à alteração de estados de consciência e ao interesse real que isso pode ter. Ensina que tudo é de facto muito relativo. Agora estou consigo e já o disse: o grande consumo é exclusivamente para fins de entretenimento (aliás tal como o álcool). E não fora a questão das máfias e corrupções associadas, eu tenderia para o proibicionismo parcial. Tal como com o álcool, deveria haver idades para se poder consumir e graduação /neste caso o índice de THC) devia ser controlado. Aqui respondo ao Fernando. Assim como o whishey tem limites de graduaçõa, tb a erva deve ter. É simples desde que controlado. Mais difícil de não houver controle de qualidade. E já agora deixe-me dizer-lhe que qd citei a Bíblia foi com um objectivo diferente e preciso. Penso que é uma crente. Respeito. Mas a minha leitura (e tente ver esse lado) é uma leitura em que a droga está presente desde o início da humanidade e até na Bíblia. A maçã era um cogumelo. E muitos católicos, por estarem demasiado apegados a aspectos de catequese, não conseguem ver para além da letra e consideram tudo pecado. DIGA-ME QUE MAÇÃ ABRE OS OLHOS?!
Finalmente fazia um apelo à Lis, Mariana e Li para entrarem na discussão. Tenho curiosidade nos seus pontos de vista e não faz sentido deixarem de intervir por uma boca ou outra. Uma discussão é isso mesmo. Só porque houve uma "boca" um pouco fora, não podem privar os outros intervenientes dos vosso comentários. Beijos.

james emanuel de albuquerque disse...

Em verdade vos digo:

Todo dia é um novo dia.
Quem tem da boa, não chia.



Um abraço.

Jorge Pinheiro disse...

Fernando: visto desse lado e na perspectiva de ser impeditivo do trabalho e da formação profissional, concordo consigo. A erva e o álcool deviam ser proibidos. Mais, então se calhar quem trafica com drogas pesadas devia ser liminarmente abatido sem julgamento. Era apanhado e pronto. Será que isso ia desenvolver o Brasil? Ou será que a falta de políticas educucativas e sociais que é a principal responsável pelo estado do país? Qt aos malefícios estamos entendidos. Ninguém tem dúvidas. Já aqui disse e repito: para mim as drogas de entretenimento deviam ser proibidas. Apenas fazem sentido as de "iniciação" e para essas não recomendo que não sejam tomadas sem apoio. Agora uma coisa é o que eu acho. Outra é o que é. E o que é tem muita força. Tornar criminosos pequenos traficantes. Levá-los a ter contacto prisional com mafiosos profissionais, isso sim é dar-lhes a conhecer drogas pesadas e a introduzi-los no mundo do crime. Acresce que continua sem distiguir esse consumo do consumo do álcool. O único argumento será: bom, não vamos legalizar mais nada. Mas, convenhamos, é hipócrita. Qt à Biblia era uma leitura que pessoalmente acho interessante e divertida. Esqueci-me que há "vacas sagradas" e que os crentes têm falta de humor. Abraço.

fernando zanforlin disse...

Amigo Jorge, que contumácia em ficar citando a Biblia, meu chapa. vc. já disse que é um livro de lendas, vai ficar argumentando sobre lendas, cogumelos, maças, os argumentos são para serem jocosos?
Se for traficante há leis, se for usuário, é fraco, não consegue parar, há clinicas.
Ficar tergirversando sobre se é leve ou pesada, se o alccol pode ou não pode, se o bêbado faz avião cair!!!
Se houveram leis que permitiram as industrias de tabacos, bebidas alcoolicas, por isso vamos permitir maconha.
Drogas de entretenimentos, não sei o que é isso. Vc. está falando de videogames?
Amigo Jorge, não estou compreendendo seu raciocínio, será que é só para estender os diálogos?
Se for vou te perguntar, alguma vez vc. já dirigiu algum carro a mais de 190 km por hora, durante minutos.
Eu já, algumas vezes, é adrenalina pura, só de escrever sobre o fato sinto.
A adrenalina é uma droga e tanto, e sou eu que a produzo, a hora que eu quero e de diversas maneiras.
Isso é droga de entrenimento?
Ficar andando nessa velocidade em estradas com limite de 120 km/hora, num carro extremamente seguro,sem nenhum tipo de droga é certo?
Estou pondo em risco a vida de o monte de usuários de "carroças" e de outros com um carro semelhante ao que usei.A 121Km/h devo ser multado, ou não?
Abs. amigo

Cimitan Jr. disse...

A liberdade é perigosa. Sou a favor da liberdade. Educação e amplo desenvolvimento são fundamentos para o exercício da liberdade. Estamos prontos?

Anônimo disse...

Para quem até agora não leu nenhum argumento merecedor de atenção, a favor da legalização, volto a relaciona-los:

1ª A qualidade da maconha ( " coco, capim, mau cheiro e etc " )e sua potência: THC, só poderão ser controlados se houver a legalização.
Com a legalização haverá controle do estado sobre o plantio, cultivo, fabricação,distribuição e venda.

2ª Ninguém esta perguntando se quem é a favor ( ou contra ) é usuário ou não, dessa droga. Nem se já experimentou essa, ou outra qualquer! Nem se é fraco ou religioso. O que se esta questionando é se a LEGALIZAÇÃO da canabis resolveria ou não os graves problemas por ela causado!
Logo, não esta em questão, mais uma vez, se faz bem ou não para a saúde! Se seus usuários são lentos ou espertos. O problema existe, e tem que ser enfrentado. Há duas formas de enfrenta-lo ( não disse resolve-lo ), uma o combate aos produtores, traficantes, e usuários. Outra a legalização. O primeiro já esta provado, até pelos argumentos dos que se dizem CONTRA, que não tem funcionado. Continuam plantando, continuam traficando, continuam fumando. Logo, "tiro no pé", é continuar nessa luta inglória. Os que defendem a LEGALIZAÇÃO, acreditam que o poder fiscalizador do Estado será muito mais eficiente, econômico e objetivo, se a droga for comercializada à luz de uma lei que a regulamente (da produção ao consumo )! Haverão impostos e com eles recursos para atacar os problemas de saúde e sociais decorrentes do seu uso.
É com essa visão macro do problema que se alinham os argumentos dos que defendem a legalização.

3ª Nessa linha de raciocínio, só podem ser a favor da proibição, os traficantes, policiais e políticos corruptos! Não me parece ser o caso de nenhum dos nossos debatedores!
Há também, infelizmente, os preconceituosos, que são contra, porque só focam os efeitos perversos embutidos no uso de toda droga! Mas drogas existem, e usuários também. O que precisamos saber é como lidar com seu controle. E só se pode controlar o que é legal. O ilegal, não existe! E aí é que mora o perigo!


Outros argumentos deixo para próximas intervenções! O debate esta só começando!

Jorge Pinheiro disse...

Uma questão interessante e importante essa, Cimitan Jr. Fundamental mesmo. Eu estou absolutamente preparado. Mas tenho dúvidas se devemos alaragar essa legalização. Mais à frente, passado este ruído do "cheia mal", tentarei expor os meus argumentos pró e contra e já agora talvez explique o que é a cannabis (ou será erudito?).
Fernando: De facto concordo que a introdução da Bíblia não foi bem entendida. Apenas queria (e mantenho) dizer que a propensão poara as drogas é inerente ao homem. E que essa busca está ligada ao Soma que provelmente é referido na Bíblia. Se não quer entender isso ou desconhece estes factos, menos informação tem. Problema seu. Eu gosto de ser informado... Era apenas um statement que serve para dizer que o problema não é de hoje e não é uma doença.
Qt à adrenalina nos carros, ai não entendo o paralelo, embora já tivesse conduzido a 230 km/h! Tb me posso atira de pá.quedas, etac, etc. Que a ver com «drogas? Zero. Acabo também de perceber porque estou sozinho aqui de Portugal. É por cá não há "maconheiros". Não há depreciação em fumar erva. É um exercício normal e até elitista (embora já muito, muito vulgarizado>). Mas nasceu super elitista. Por idsso estamos perante duas culturas diferentes e«m termo do valor ou desvalor da conduta. Vc associa a erva à indolência, etc. Eu associo o ácool à violência. E agora?! Os meus filhos fumam à minha frente e sempre fumaram desde os 17 ou 18 anos. Fumam moderadamente e são muito mais atinados do que eu naquela idade. Tem muito mais informação e sabem qd podem fumar ou não. Fico por aqui.

fernando zanforlin disse...

Amigo Jorge, não dá para eu argumentar nessas bases, amigo.
Desculpe é uma questão para mim já na esfera moral.
Ser chic, elitista fumar maconha, reunir a família e todos fumarem juntos e tudo bem? Estado controlar qualidade de drogas?
Drogas leves? Drogas iniciaticas?
Argumentos de provavelmente?
Esse conversa já deixou de ser produtiva.
Sou a favor incontinente da preservação da moral. Não coaduno com qualquer tipo de droga.Sou contra a legalização,discriminalização.Tenho certeza que todos os tipos drogados ou viciados, que não conseguem parar, são fracos, e precisam de ajuda, principalmente dos familiares.
Ps. quando vc. cita a Biblia com essas bobagens de cogumelos, não se exponha ao ridículo, amigo.
Leia-a com atenção, preste atenção nas pontuações, nos parágrafos, só isso já vale aprender algumas coisas ,tem histórias fantásticas de guerras, conquistas e questões de redação.
Imagino que vc. quer se referir a um livro chinês escrito por volta dos anos 2700 AC que comprova a manipulação de uma das cannabis.
. Quer fumar tudo bem a vida é sua vc. escolhe o que é melhor para voçe, nem por isso deixaremos de ser amigos.
Sobre questões do Estado um livro tb. interessante é : O principie, de maquiável
Jorge amigo, tenho que trabalhar, o tanque tem que andar sempre cheio de gasolina premium.
Abs. Até a proxima

Anônimo disse...

MORAL ?

Que Estado pode ter MORAL para coibir, proibir, penalizar umas drogas e permitir, liberar e cobrar impostos de outras? Alcool não é droga? Cigarro é vitamina?
Que MORAL é essa?
Tentar desqualificar o DEBATE com perguntas irônicas como: " ESTADO CONTROLAR QUALIDADE DE DROGAS?"
não só DESQUALIFICA quem a faz, como mostra não haver argumentos sérios e consistentes para contrapor às teses dos que estão A FAVOR!
Todo Estado CONTROLA a qualidade das bebidas alcoolicas e dos cigarros. Dos medicamentos e por que não da canabis? Droga por droga, a maconha é muito menos nociva!
O DEBATE esta sendo sim, produtivo.
Esta mostrando que os que estão A FAVOR tem argumentos!
Os que estão contra apelam para a MORAL que em nenhum momento foi questionada!
Falta de MORAL é do Estado que tem dois pesos e duas medidas!

Boa viagem, no bom sentido evidentemente! Não estou insinuando que usem suas adrenalinas para "viajar".

Mariana Vargas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

FRASE DO DIA

“Chega de demagogia e hipocrisia. É isso que me deixa impressionado. Para ter o jogo é só estabelecer regras rígidas e controle. Essa verba arrecadada poderia beneficiar muita gente e gerar empregos.”

Sérgio Cabral, governador do Rio, ao defender a liberação do jogo.


Tomei conhecimento desta declaração que a meu ver tem muita semelhança com nosso tema!
HIPOCRISIAS barrando soluções!
No caso do jogo de azar, é a IGREJA CATÓLICA a responsável.

Achei que havia muitos pontos em comum, com o nosso debate, essa declaração de um Governador de Estado.

Jorge Pinheiro disse...

Penso que o comentário do Eduardo num post mais acima veio recolocar a questão nos devidos parâmetros. É a essas questões que devemos responder e não a questões morais. Culpa minha que introduzi aspectos antropológicos e acidentamente toquei no Livro Sagrado. A intenção era uma. Alguém distorceu e quer dar o fora. Paciência. A intenção era boa e não vou perder mais tempo com horizontes fechados.
A minha dúvida relativamente ao que o Eduardo refere prende-se apenas com o facto de a legalização poder dar azo a um consumo generalizado, como acontece com o álcool. Ou seja, a proibição serve ainda como factor dissuasor. A legalização tira essa carga. Dirão: ainda bem porque deixa de haver esse pseudo-elitismo ou a ideia de fruto prioibido. Sem dúvida, mas continua a existir uma venda indiscriminada que vai apanhar definitivamente todo o mundo. Não há um filtro, o filtro da iligalidade. Com que cara o esrtado faz campanhas anti-maconha, qd autoriza a sua venda?

Jorge Pinheiro disse...

Fernando: desculpe vc é que não está a entender. Leia sobre o Soma, que pelos vistos nem sabe o que é, nem quer saber em vez de gasolina premium. Mas não se zangue que não vale a pena.

Anônimo disse...

Jorge,

realmente estávamos na primeira fase da argumentação. Posto que a LEGALIZAÇÃO é um fato real, passaríamos a discutir como poderia ou deveria ser sua LEGISLAÇÃO. Não é porque é LEGAL que é permitida a todos, todo o tempo!
Como é o caso do alcool, teriam lugares para a venda, horários, e idades permitidas! Tudo no sentido de não incentivar! E sobre tudo o PREÇO. O Governo taxaria fortemente essa atividade! Como poderia fazer com o JOGO DE AZAR. Daí sairiam os recursos para FISCALIZAR e PUNIR os infratore. Tudo na legalidade!

Jorge Pinheiro disse...

A questão, Eduardo, é não criar uma teia de restrições que volte a potenciar a venda ílicita ou o contrabando. O álcool tem muito poucas restrições, com escepção dos países nórdicos e USA. Mas passou-se de uma situação totalmente aberta, para restrições. Aqui é ao contrário. Passa-se de uma situação ilegal, para uma legalizaçao com restriçõres. Qt aos aspectos de qualidade e "graduação" (Ìndice de THC) não tenho dúvidas das vantagens. Receio é que se mativesse um comércio ilegal, eventualmente mais barato, a par com o legal e mais caro.

Sergio disse...

Adorei teu blog e estou te seguindo, caso queira seguir-me também, acesse: http://asvozesdomar.blogspot.com/
Abç!

Li Ferreira Nhan disse...

Tenho dúvidas se estamos prontos para a legalização.
Ma sou a favor que a maconha tenha o mesmo tratamento que o alcool e a nicotina.
A maconha existe, seu uso não pode ser ignorado e a repressão estimula o tráfico.

Não cabe aqui discutir a "religião" da maconha, se é imoral, se faz bem ou não para a saúde ou se seus usuários são fracos, lentos ou muito espertos.
Um debate nesses termos fatalmente caminharia para o julgamento da insanidade moral de algumas equivocadas pessoas. Não é o caso.

Jorge, prefiro não responder seus comentários dirigidos a mim.

Anônimo disse...

Li
"Tenho dúvidas se estamos prontos para a legalização.
Ma sou a favor que a maconha tenha o mesmo tratamento que o alcool e a nicotina.
A maconha existe, seu uso não pode ser ignorado e a repressão estimula o tráfico."


Você coloca suas dúvidas, mas ao mesmo tempo responde a elas! A Legalização deve vir, não para premiar uma população pronta para consumi-la com responsabilidade! Mas precisa vir, para acabar com o trafego. O resto, como já foi exaustivamente defendido nos comentários A FAVOR, virão com legislação específica, investimento social, nas áreas mais carentes, e consumidoras de drogas, incluindo nelas a maconha!
Cada coisa ao seu tempo! Mas é preciso enfrentar o problema, que como você mesmo afirmou, muito acertivamente, existe! Não adianta fingir que o combate aos traficantes acabará com o consumo!

Jorge Pinheiro disse...

Estão quase a me convencer. Mas ainda umas dúvidas. Amanhã falo...

daga disse...

bem, tenho estado a evitar participar, pois não tenho bases sólidas para falar. Li os vossos argumentos, mas continuo na dúvida. Para mim a legalização seria desejável se diminuisse o consumo, evitasse que os consumidores (principalmente os muito jovens) se tivessem de infiltrar no mundo marginal e fosse, realmente, garantido um menor prejuízo para a saúde. Não consigo, porém, descobrir (embora procurasse informações)se isso aconteceu na Holanda por ex. é tudo muito vago: liberalização de drogas leves em clubes e cafés, mas nada de resultados concretos em termos demenor ou maior consumo...

Selena Sartorelo disse...

Olá Jorge e Eduardo.
Primeiro gostaria de parabenizar a proposta de vocês.
Segundo, dizer; Que não creio que isso tem a ver comigo ou se tem a ver com vocês. Se o caso é querer ou deixar de quere, se use ou se nunca usarei, essa não é questão pelo o que pude entender.

Uso as palavras do Jorge e do Eduardo como meu real entendimeto e razão para ter essa opinião.

beijos

Anônimo disse...

Selena,

realmente aqui não se trata de ser ou não ter sido usuário, mas é a OPINIÃO que cada cidadão deve ter sobre os problemas POLÊMICOS que nos cercam.
A minha opinião foca principalmente a questão do trafego e segurança pública, e o que a MACONHA tem a ver com isso! Outros abordam com ênfase na saúde. Outros nos aspectos do vício e na infância, e por aí vai. Todas as preocupações são válidas e importantes! Todas as opiniões colaboram de certa maneira para se compreender melhor a questão, ainda que não dependa de nós a solução!

fernando zanforlin disse...

Amigo Jorge.
Fique tranquilo, não houve zangamento da minha parte.
Realmente fiquei incomodado com alguns argumentos, que me pareceram sem necessidade. Sobre o Soma? Já nos deu o bom som do Ephedra, isso já basta.!!!!!
Acredito que a legalização será nefasta, aqui no Brasil.
Há muita corrupção, a qualidade do ensino é baixa, a qualidade do sistema de saúde é enganosa, as fronteiras são pouco policiadas com os países vizinhos da América do Sul, o poder judiciário é inconstante nas decisões. Culturalmente não contribuirá com nada. O controle do álcool é fraco , qualquer criança compra pinga na esquina, no supermercado.etc.
Começamos a ter restrições mais severas ao tabaco, mas mesmo assim há muitos fumantes e as indústrias crescendo.
Acreditar que a legalização acabará com o trafego, haverá mais impostos para a saúde, amigo Jorge, acredito em Papai Noel mas nisso não acredito.
Querer isonomia entre maconha,álcool e tabaco, é daquelas conversas do ”politicamente correto”, o que tem haver? Nada.
Fico imaginando que tipo de negócios paralelos surgiriam com a legalização, listei uns dez ( pensando no Brasil)
Jorge eu penso assim: O mal deve ser cortado pela raiz, não deixar ele crescer mais um pouco aqui e acolá, para depois controla-lo. Não tem que contemporizar, tolerância zero. Com o inimigo não tem acordo,tem que ser eliminado não importa o tempo, esse é o objetivo.
Não adianta afagos, depois nos ajeitamos.
Porque está difícil a luta contra o trafego, então vamos liberar para ter mais controle?

A quem interessa a legalização?
Com certeza grandes grupos se farão, estamos num sistema econômico onde sempre haverá um ganhador e um perdedor.
É muito difícil para algumas pessoas largar os vícios qualquer vício,comer chocolate, masturbação, tomar uma dosesinha de uísque no “Hap hour, infelizmente são fracos, e precisam de ajuda.
Em nome dessa ajuda, dirão, virá dinheiro para a saúde. Isso é uma imoralidade de enganação ao povo.
A OMS fez um estudo sobre a maconha, fez-se uma confusão danada sobre o assunto, foram suprimidas partes do estudo, o assunto foi pouco informado mundialmente. E isso é a Organização Mundial da Saúde?
A quem interessou?
Se houver possibilidade de comprar legalmente, pode ter certeza que quem nunca usou vai querer, vai experimentar. Para o vício a porta esta aberta.
Aqui no Brasil existe um comércio de turismo de prostituição fortíssimo na época do carnaval, envolvendo crianças, imagine aliar a legalização de maconha com o carnaval.
A corrupção no mundo é uma praga, há leis, há mecanismos internacionais de cerco, todo o esforço é feito para coibir, no entanto ela existe. Criar mais um canal onde irá ocorrer mais corrupção, mais possibilidades para coisas obscuras, sou contra tb.
Amigo Jorge, para o Brasil será uma droga.
Jorge, com o inimigo eu não faço acordo.

H. Romeu Pinto disse...

Legalize it!
Now!

Nada como um bom skank!
Plantado em casa.

Jorge Pinheiro disse...

Tentando resumir os argumentos pró e conta até agora produzidos:

LEGALIZAÇÃO:
- A maconha não provoca comportanentos aditivos fisiologicamente relevantes
- não é uma droga perigosa, nem violenta
- não há provas científicas de passagem automática para drogas mais duras
- o fruto proibido é o mais apetecido
- a luta contra a produção e tráfego não só aumentou o consumo, como atirou para o pequeno comércio jovens traficantes, totalmente subordinados, os "dealers", que são peões, joguetes, sujeitos a tudo.
- a ilegalidade conduz à deficiente qualidade e à "graduação" (THC) excessiva do produto, aumentando o risco de saúde pública
- a legalidade contribuirá para a pacificação das máfias e à tributação de uma actividade económicamente relevante, actualmente marginal.

ILEGALIZAÇÃO
- o Estado não se pode comportar como traficante
- não se podem dar sinais errados à juventude
- a maconha é, objectivamente, maléfica para a saúde e não deve ser tolerada pelo Estado (já basta o tabaco e o álcool)
- a maconha pode levar a drogas pesadas, seja pelo ambiente, seja por condições psicológicas
- a tributação dessa actividade é ilegítima
- não se evita um comércio de produtos derivados da cannabis mais sofisticados e com THC superior
- há consequências comportamentais; socias: no trabalho; na produtividade
- o Estado deve, consequentemente, reprimir a produção, o tráfego e o consumo, nem que oara isso seja preciso matar e prender que quer que seja.

Sueli disse...

Sou contra tudo que vicia. Assim sendo, sou contra a maconha. Então, obviamente, contra a legalização.

Jorge Pinheiro disse...

Com todo o respeito., parece-me tudo menos óbvio ser contra a macanha e ser contra a legalização.

Anônimo disse...

Tenho a maior das desconfianças no estado como regulador da vida privada.
Mas enfim, como há muita droga legal não vejo porque as outras não possam ser.
Acho que tomar drogas faz mal, aliás, viver faz mal ou não fosse a vida "uma doença sexualmente transmitida com prognóstico inevítavalmente fatal".
Por mim nunca recuso uma "passa", no entanto não acredito em "drogas de iniciação",acho que é mesmo só para desinibição e o prazer de ficar "lerdo".
Não aceito paternalismos do estilo: coitados não sabem o que fazem, temos que os proteger, vamos proibir!
Porque só acredito na liberdade individual, sou A FAVOR.
Ortega

conduarte disse...

Gente! que zona!!! rsrsrsrsr
Tá difícil a coisa aqui hein? Mas tudo bem, o que importa é que mais um Natal ta aí, com maconha ou não... Que Deus abençõe a todos vcs nesse Natal e que o ano de 2011 seja maravilhoso para todos vcs! bjks, CON

Mena G disse...

Antes que 2010 acabe, sugiro que se fume o cachimbo da Paz!
A FAVOR!!!
Tudo o que é proibitivo, é limitativo. Cada um deve ter o direito à sua própria escolha. Por aqui diz-se que "o fruto proibido é o mais apetecido"... É só pensar no que deu a história da maçã... :D

Li Ferreira Nhan disse...

Lúcida e sábia Mena!!!

Jorge Pinheiro disse...

Nenhuma planta teve participação na família humana superior à cannabis. Kunubu, na Assíria; kannapu, raiz do termo grego e latino de cannabis. Ela é bang, beng e bbnj. É ganja, gangika e ganga. É asa para os japoneses e dagga para os hotentotes. Tb é keif e keef, kerp e ma... Ela é a deusa verde. A planta dos mil nomes, a inominada. Ilegalizam-se plantas ou comportamentos? Existências ou condutas? Pode-se ilegalizar o que existe?

Jorge Pinheiro disse...

Só no México morreram, desde 2006, 28 mil pessoas na luta dos catéis da droga. Uma verdadeira guerra. Por isso, várias personalidades, incluindo o anterior Presidente Presidente daquele país, Vicente Fox, defendem a legalização da produção, distribuição e venda da droga. E não é só da maconha. Num mercado legalizado, a margem de lucro dos traficantes deixaria de existir... Será?

Anônimo disse...

Vicente Fox deve saber do que esta falando! Quem somos nós para contesta-lo?

Jorge Pinheiro disse...

Qt mais penso no tema, mais me inclino para a legalização. Não é juízo de valor que se possa ou não fazer. Não é a produtividade maior ou menor. Não são sequer as nossas convicções mais íntimas... O que está em causa é tãosomente é introduzir alguma regulamentação numa actidade económica. O resto manter-se-à. Os problemas de acompanhamento e de internamento; as desintoxicações; as campanhas de desmotivação, etc, etc... Mas isso tudo já existe. O que não existe é controle na actividade.

Anônimo disse...

Tens TODA razão, Jorge!
O que move o mundo nos dias atuais é o COMÉRCIO, sejam paises capitalistas ou não. Os que tem regime fechado, como Cuba e China, para ficar só em dois exemplares representates, o controle fica mais fácil. Nos outros onde impera a democracia e as liberdades, o Estado é mais frouxo e a permissividade maior, mas isso não implica que a presença do Estado Fiscalizador seja forte nos contoles do lícito e do ilícito. Partindo deste ponto, que me parece ser pacífico, a legalização da maconha daria muito maior visibilidade ao seu comércio, e em toda cadeia produtiva, distributiva e de consumidores. Seria um produto de mercado.Liberar não significa incentivar. O Estado teria sobre ele todo o controle. Hoje não tem nenhum. Corre sempre atrás dos fatos concretos. Do prejuizo.
Lamento que este debate tenha ficado principalmente entre nós dois! Gostaria que mais gente se manifestasse, contra ou a favor! Com elegância, claro!

Jorge Pinheiro disse...

Concordo com o que diz. E tb gostava que mais gente se pronunciasse. Penso muita gente não fala porque pensa que a eventual falta de experiência com drogas é inibidora de ter uma opinião. Mas não é. E tb por isso é importante a evolução de posições que aqui têm surgido. A ideia é esclarecermo-nos. E mesmo que possa haver opiniões mais firmes e expostas de forma "mais vernácula", isso não deve inibir os comentários.

Li Ferreira Nhan disse...

Elegância é fundamental!

daga disse...

Algum de vós saberá o resultado da legalização de drogas leves na Holanda e noutros países onde exista? Tenho reflectido bastante, porque a legalização faz todo o sentido se alcançar os objectivos acima referidos. No entanto, se o consumo aumentar, se não se conseguir evitar as tais "guerras" por causa das drogas pesadas que continuariam ilegais, se as máfias persistirem, não seria conveniente legalizar. Mas como já existem países onde foi legalizada, devíamos estudar os resultados.
Mostro-me indecisa (daquelas que não contam), mas nunca indiferente porque este é um tema importante demais!

Jorge Pinheiro disse...

A questão levantada faz todo o sentido. Julgo que os mercados holandeses estão mais regulados e controlados. Agora a questão é mais vasta. Num mundo global qual a possibilidade de exercer regulação se não for global? Continua a haver produtos não autorizados que têm procura na Holanda, precisamente por serem proibidos. A maconha é droga leve. A posse de 3 gramas (salvo erro) não é já penalizada em Portugal, porque se presume o mero consumo. E as drogas duras? Essas que chegam exactamente da Holanda em comprimidos sintetizados? Como lidar com a sucessiva oferta e procura de drogas não autorizadas? Ir autorizando sucessivamente?...

Anônimo disse...

Realmente Gaga levantou, como o Jorge já disse, um argumento relevante! É preciso ser levado em conta!
Mas quanto às outras drogas, de mais difícil produção, e portanto mais fáceis de serem fiscalizadas, é urgente que o ESTADO combata implacavelmente! Aqui estamos tratando da LEVE MACONHA. Pode ser produzida num vazinho na varanda, e faz pouco mal ao organismo!As outras não!

none disse...

Dificil opinar...me agrada o fato de que desbancaria os traficantes...mas sera que os jovens estão preparados para isso....depois que vi as pessoas votarem em um palhaço para deputado.....tenho realmento medo de que o pais não esteja preparado.
Deusa
vasinhos coloridos

Fatima Cristina disse...

Caros Todos!

Este assunto é sério.
A legalização das drogas requer um preparo nos mecanismos de controle para o qual o Brasil ainda não está preparado.
Sem falar na educação do povo para entender que liberação comedida não significa consumo total e irrestrito...

Um outro ponto é a dúvida que a legalização terminaria realmente com o tráfego, ou se iria somente gerar uma outra camada de atravessadores...

É complicado.
Para ilustrar as minhas dúvidas, cito o Gabeira (Deputado Federal Fernando Gabeira PV do Rio, até entao defensor das legalização das drogas)

[...] o histórico defensor da liberação das drogas admitiu que a polícia brasileira não está preparada para uma medida desse tipo e que evoluiu sua posição depois de observar experiências no exterior. Ele também afirmou que é um liberal em praticamente todos os assuntos e que é contra “praticamente tudo que é obrigatório”.

[...]

“Olhando as experiências na Holanda e em Londres, cheguei à conclusão de que só uma polícia muito avançada pode legalizar [as drogas]”, disse. “Mas a liberação não é o 'liberou geral'. É um policiamento mais avançado. Com a polícia que nós temos hoje, mal paga, mal aparelhada, não”.

Fonte:
UOL ELEIÇOES 2010. Gabeira critica política de alianças do PT. Eleicoes.uol.com.br acesso em 30/08/2010

Em suma: No momento atual em nos encontramos, sou "contra".
Contudo, sou a favor de um programa de governo que prepare os estados e a população para uma possível liberação para o futuro.

Discutir sobre temas como esse nos leva a pensar mais seriamente a respeito deles. Boa iniciativa!

Abraços!

Jorge Pinheiro disse...

Pois... Volto a ter dúvidas.

fernando zanforlin disse...

...proibições são muito ruins, restringem nossa maneira de conviver com outras pessoas e são causadoras do caos psicológico, não disciplina nada, só contribuem para desvios de conduta.
Image que coisa mais restringida, quando famílias estão passeando de carro com os filhos,a sogra ou a mãe, ter que parar quando veêm uma luz vermelha num cruzamento.
Horrível ficar ali sob as ordens de luzes, esperando ficar verde para cruzar.
Proibições são muito ruins mesmo.

Jorge Pinheiro disse...

Mais uma vez me debato com a noção de droga leve e dura. Mesmo dando de barato que é tudo para entrenimento e afastando qq questões morais, ficam apenas duas questões: a saúde pública e o tráfego. O apaziguamento conseguido com a liberalização da maconha (e vamos admitir que se conseguia, o que não é certo para todos os países, como aqui já foi referido), não determinaria, quase como corolário, o agravamento do tráfego e consumo de outras drogas mais pesadas e nefastas?

Anônimo disse...

Drogas: fim da prisão para pequenos traficantes

Jailton de Carvalho, O Globo

O novo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay, defendeu nesta segunda-feira a aprovação do projeto que prevê o fim da prisão para pequenos traficantes, que atuam no varejo apenas para sustentar o próprio vício. São pessoas que, segundo a definição do secretário, estariam numa situação intermediária entre o usuário e o traficante ligado ao crime organizado.

A atual lei está abarrotando os já superlotados presídios brasileiros: dos 70 mil presos nos últimos quatro anos, 40 mil são pequenos traficantes. Abramovay vê com simpatia também a experiência de Portugal que, há dez anos, liberou o consumo de pequenas quantidades de droga. Mas entende que o assunto tem de ser discutido exaustivamente com a sociedade.

Leia mais em Drogas: Novo secretário defende fim da prisão para pequenos traficantes


Notícia de O GLOBO desta semana!
O debate continua. O problema existe e é preciso enfrenta-lo.

Jorge Pinheiro disse...

Tudo e visto e considerado, acabo por ser a FAVOR da descriminalização do pequeno tráfego e do consumo. É, com reservas, uma situação mais equilibrada do ponto de vista social e criminal. Muitos consumidores e traficantes de "bairro" acabam perdidos em traficantes de bando precisamente por irem presos, pelos contactos que têm na prisão. Mais que um juízo moral ou de saúde pública, faço um juízo social.

Mena G disse...

Sem discurso, que tudo já foi dito e re-dito: A FAVOR, sem nenhum palavreado a chamar à moral.

Mariana Vargas disse...

A FAVOR.

Anônimo disse...

Geral
Drogas: ministro desautoriza secretário

Cardozo diz que governo não vai propor projeto para fim de prisão de pequenos traficantes

Dandara Tinoco, O Globo

Dois dias depois de o novo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay, ter defendido a aprovação de projeto que prevê o fim da pena de prisão para pequenos traficantes, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou ontem que o governo não enviará ao Congresso propostas tratando da extinção da pena.

— Nós não encaminharemos ao Congresso nenhum proposta que implique em supressão de penalidades ou de penas para traficantes. A posição que nós temos defendido é a oposta — disse Cardozo, em visita ao Arquivo Nacional, no Centro do Rio.

— O próprio Ministério da Justiça já encaminhou, durante o governo do presidente Lula, um projeto de lei que prevê pena de 3 a 10 anos para todos aqueles que participem de organizações criminosas. Se esse projeto de lei for aprovado, aquele que for traficante e participar de ações criminosas terá, além da pena pelo tráfico, a pena de 3 a 10 anos.

Leia mais em O Globo
Pronto, não esta lá mais quem falou!!!! É por isso que as coisas não andam!

fernando zanforlin disse...

Ninguém fala nada com nada, cada um emite sua opinião e não sai do lugar,políticos, policiais, médicos, advogados, todo mundo.
Raciocinam com o coração vão pela emoção.
Se o cara é um à toa
(adj inv 1 Irrefletido. 2 Sem objetivo ou fim. 3 Inútil. 4 Que não exige muito trabalho. 5 Desprezível, insignificante.)vira traficante, vende pouquinho para os duros, se for pego diz que é para consumo próprio. Se a dona é à toa, vai rodar bolsa em esquina ou avenida,e provavelmente vender bagana para os fregueses.

Mariana Vargas disse...

Cara, você já pensou em procurar um tratamento psiquiátrico?

Dizem que ajuda com esses ódios desenfreados
e fanáticos por opiniões, gostos e escolhas diferentes das próprias...


Sem ofensas senhor!
É só uma ideia...

fernando zanforlin disse...

Senhora Mariana, palavras escritas sem sentimentos por vezes lidas causam emoção, é natural.
Não houve intento de injúria a pessoas específicas, simplesmente externei uma consideração, a qual agudamente fui implacável no palavreado. Por ventura se meus escritos pensamentos atingiram sua sensibilidade, desculpe-me.
Contudo reitero meu ponto de vista sobre drogas, quaisquer, não há condescendência.

Anônimo disse...

política
Maconha, legalizar ou reprimir?

O Globo

A Comissão Global sobre Drogas encerra sua primeira reunião hoje, em Genebra, sob a coordenação do ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, com uma clara tendência, que certamente vai gerar muita polêmica: trabalhar pela legalização e regulamentação do uso da maconha como a melhor maneira de combater o tráfico de drogas e suas consequências.

Esse é um passo adiante do já dado pela Comissão Latino-Americana, que, além do ex-presidente brasileiro, tinha na sua coordenação os ex-presidentes César Gaviria, da Colômbia, e Ernesto Zedillo, do México, e defendeu a descriminalização da maconha, por ser a droga de uso amplamente majoritário no mundo (90% do consumo mundial de drogas) e, ao mesmo tempo, cujos malefícios podem ser comparados aos do álcool e do tabaco.

Fazem parte da Comissão Global políticos como Javier Solana, ex-secretário-geral da Otan e ex-Alto Representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Europeia; a ex-presidente da Suíça Ruth Dreifuss; George Schultz, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos; e empresários como Richard Branson, fundador do grupo Virgin e ativista de causas sociais, e John Whitehead, banqueiro e presidente da fundação que construiu o memorial no lugar do World Trade Center, além de intelectuais como os escritores Carlos Fuentes, do México, e o peruano Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura.

A tese básica é que a política militarizada de combate ao tráfico tem sido muito custosa e, sobretudo, ineficaz, inclusive para os Estados Unidos, seu grande mentor, que gasta nela atualmente cerca de US$ 40 bilhões por ano.

Em 30 anos, o número de presos condenados por crimes relacionados com as drogas subiu de menos de 50 mil para 500 mil, representando um em cada quatro presos nos Estados Unidos. Enquanto isso, o preço das drogas está estabilizado ou decrescente, e o consumo não é reduzido.

Os estudos mostram que o tráfico de drogas também induz a outros tipos de crime. Segundo estatísticas, a média internacional de homicídios por cem mil habitantes mais que triplica em países produtores de drogas: de 5,98 em países não produtores de drogas, naqueles sobe para 17,05.

Os estudiosos reunidos em Genebra consideram que a política de “guerra às drogas”, além de inócua na redução do consumo ou da produção, teve impactos graves na sociedade, como o rápido aumento da população encarcerada no mundo, aumentando também a violação dos direitos humanos; a restrição ao acesso de remédios essenciais como morfina, efedrina e metadona; criminalização dos usuários, o que impede um trabalho de saúde pública mais efetivo, como a prevenção da Aids.

Leia a íntegra do artigo em Maconha, legalizar ou reprimir?